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Braskem (BRKM5) reporta lucro líquido de R$ 242 mi no 1T23, queda de 94%

Receita líquida recuou mais de 27%.

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A Braskem (BRKM5) reportou lucro líquido de R$ 242 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 94% frente aos R$ 3,9 bilhões em igual etapa de 2022.

De acordo com o balanço, o lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora somou R$ 184,4 milhões, e este representa queda de 95,25% na comparação com o lucro atribuído aos controladores de R$ 3,9 bilhões em igual período do ano anterior.

Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente totalizou R$ 1,063 bilhão nos primeiros três meses do ano, queda de 78% frente a igual etapa de 2022.

De igual modo, a receita líquida recuou 27,25%, para R$ 19,4 bilhões contra os R$ 26,7 bilhões de igual etapa em 2022.

Braskem (BRKM5): 1T23

A companhia destaca que o resultado financeiro ficou negativo em R$ 352 milhões no período, frente o resultado positivo de R$ 1,247 bilhão de 2022.

Também traz que em 31 de março de 2023 o saldo da dívida bruta corporativa era de US$ 7,6 bilhões, sendo 96% dos vencimentos concentrados no longo prazo e 4% no curto prazo. A dívida corporativa em moeda estrangeira representava, no final do trimestre, 88% da dívida total da companhia.

Por fim, elenca que ao final do primeiro trimestre realizou investimentos no valor de aproximadamente US$ 164 milhões (R$ 854 milhões). O investimento corporativo previsto para 2023 pela Braskem é de US$ 724 milhões (R$ 4,0 bilhões).

Petrobras

Levantamento do Estadão informa que a Petrobras deve decidir nas próximas semanas o que fará em relação à sua participação na Braskem.

O periódico destaca que por ter direito a tag along (vender ao mesmo preço do controlador), o valor que seria adicionado ao caixa da estatal com uma possível venda da fatia acionária na petroquímica teria um peso relevante no resultado financeiro da Petrobras.

Também traz que a contradição de se desfazer de um ativo após suspender todos os desinvestimentos que estavam em andamento levou a companhia a estudar uma possível troca de ações.

Uma das ideias seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Lula se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.

Entretanto, na manhã desta terça-feira a Petroleira negou a informação por meio de documento encaminhado ao mercado.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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