Braskem reverte lucro e registra prejuízo no 1TRI24; veja quanto

A Braskem (BRKM5) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,345 bilhão no primeiro trimestre de deste ano, revertendo um lucro líquido de R$ 184 milhões no mesmo período do ano anterior, de acordo com as demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem. Esses valores são atribuíveis aos sócios controladores.

A receita líquida de vendas foi de R$ 17,920 bilhões nos primeiros três meses deste ano, representando uma queda de 8% em relação à receita de R$ 19,446 bilhões no mesmo período de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA)

Também ontem a Norges Bank (Banco Central da Noruega) comunicou que atingiu participação de 5,61% dos papéis PNA da companhia, passando a deter 19,3 milhões de ações.

Braskem (BRKM5)

Levantamento da imprensa segmentada informa que a Adnoc, empresa de petróleo de Abu Dhabi, decidiu não prosseguir com a compra da participação da Novonor na Braskem, conforme informado à petroquímica pela antiga Odebrecht.

A petroleira do Oriente Médio fez duas ofertas: uma em parceria com a gestora americana Apollo, no primeiro semestre do ano passado, e outra sozinha, em novembro. Na última proposta, ofereceu R$ 10,5 bilhões pela fatia de 38,3% da Novonor.

De acordo com informações divulgadas pela Braskem na época, a Adnoc propôs pagar metade do valor à vista, diretamente aos bancos credores que possuem as ações da petroquímica como garantia da dívida. O restante seria quitado por meio de um título de dívida com prazo de sete anos e retorno de 7,25% em dólar.

Apesar da desistência da Adnoc, a Novonor continua interessada em vender sua participação. Outras empresas, como J&F, Unipar e a petroquímica saudita Sabic, mostraram interesse, mas as negociações não avançaram. A Petrochemical Industries Corporation (PIC), do Kuwait, também iniciou uma avaliação detalhada na Braskem e é atualmente a única empresa ainda considerando a compra.