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Economia

Busca por fretes rodoviários no agro do Brasil já cresce 10% no ano, diz Repom

Também houve aumento de 6,8% nas demandas do setor de indústria e varejo por frete entre janeiro e agosto.

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O Índice de Fretes e Pedágios Repom (IFPR) divulgado nesta quinta-feira mostrou que a demanda por fretes rodoviários no agronegócio do Brasil acumulou uma alta de mais de 10% entre janeiro e agosto de 2020 em relação ao mesmo período de 2019.

Atuante na gestão e pagamento de despesas para frota própria e terceirizada da Edenred Brasil, a Repom informou que o agronegócio atingiu o ápice de movimentação entre abril e maio, enquanto a indústria e varejo sofriam com os efeitos da pandemia do coronavírus.

“No agronegócio não se observou a depressão da pandemia entre abril e maio, mas sim um pico de movimento, que está sendo compensado nos últimos dois meses, mais moderados, mas ainda positivos na visão acumulada”, escreveu Thomas Gautier, head de Mercado Rodoviário da Edenred Brasil.

“O comportamento mais equilibrado (nos últimos dois meses) também se deve ao término das safras no país”, disse Gautier.

A Companhia Nacional do Abastecimento (Conan) estimou uma safra recorde de grãos no país em 2019/20, 257,8 milhões de toneladas, bem como uma forte demanda por exportações de produtos agropecuários, vinda principalmente da China.

Somente em agosto, o crescimento do agronegócio foi de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O índice também postou que houve aumento de 6,8% nas demandas por frete entre janeiro e agosto pelo setor de indústria e varejo.

Desde junho, com a reabertura econômica no país, o segmento observa tendência de avanço, após ter sofrido com os impactos das medidas de isolamento social para conter a Covid-19, tendo encerrado o mês passado com alta de 6,3% na comparação anual.

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