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Agronegócio

Canco cítrico diminuiu em 2021, segundo levantamento do Fundecitrus

A doença está presente em 10,76% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro

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O mais recente levantamento do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) mostra que o cancro cítrico, doença que atinge os pomares de laranja, registrou redução de 38% em 2021 em comparação com o ano anterior.

Apesar disso, o período de chuvas exige atenção e reforça a necessidade do manejo adequado. “A menor prevalência do cancro cítrico nos pomares não indica que o produtor pode relaxar nas medias de manejo da doença, pois sua fase crítica começa na primavera e vai até o fim do verão”, destaca, em nota, o Fundecitrus.

A doença, causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, tem no período chuvoso sua principal forma de disseminação e afeta todas as espécies e variedades de citros de importância comercial. Com origem na Ásia, onde ocorre de forma endêmica em todos os países produtores, foi constatado pela primeira vez no Brasil em 1957, nos Estados de São Paulo e Paraná.

Os impactos desta doença estão relacionados à desfolha de plantas, à depreciação da qualidade da produção pela presença de lesões em frutos, à redução na produção pela queda prematura de frutos e à restrição da comercialização da produção para áreas livres da doença.

Atualmente, o canco cítrico está presente em 10,76% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, o que corresponde a 21 milhões de plantas.

Com o clima desfavorável e estiagem no cinturão sendo registrada desde 2020, a redução da doença já era esperada. Segundo Franklin Behlau, pesquisador do Fundecitrus, caso o pomar não esteja adequadamente protegido, a doença pode continuar presente. “Hoje, é possível neutralizar ou minimizar as perdas pelo cancro cítrico utilizando até 70% menos água e produto. Com o avanço das pesquisas, o controle se tornou mais eficiente e sustentável”, acrescentou o pesquisador.

A presença da doença foi menor na maioria das regiões em 2021.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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