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Carreira à Prova de IA: Quais Habilidades Desenvolver?

Estudo prevê que a IA pode automatizar mais de 300 milhões de empregos em tempo integral, mas algumas áreas ficarão ilesas.

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Com a Inteligência Artificial (IA) se tornando cada vez mais presente em nossas vidas, muitos começam a questionar: será que as máquinas vão acabar com os nossos empregos? Segundo Caroline Cadorin, diretora da Assigna, parte do Talenses Group, a resposta não é tão simples quanto um sim ou não. Na verdade, ela sugere que “talvez o mais adequado seja dizermos que são as profissões que ainda vamos ver com nomenclaturas parecidas com o que temos hoje.”

O impacto da IA nos empregos

Um estudo da Goldman Sachs de março de 2023 prevê que a IA poderia automatizar mais de 300 milhões de empregos em tempo integral, especialmente nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Ferramentas como ChatGPT e Sora já mostram como a automação pode ser aplicada hoje em dia, desde a produção de textos até a criação de vídeos. No entanto, a IA também tem um papel crucial em áreas como a saúde, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças através de análises de imagem.

Quais áreas ficarão ilesas?

Caroline Cadorin destaca que, enquanto a IA avança, certas funções que envolvem tomadas de decisão estratégicas, questões morais e éticas, criatividade e a capacidade de construir relacionamentos interpessoais devem permanecer exclusivamente humanas.

Ela explica que “toda essa ferramenta de inteligência artificial vai cada vez mais estar acessível e funcionar como pilares ou fontes extremamente relevantes para que os caminhos sejam escolhidos, para que as decisões sejam tomadas, para que as estratégias sejam definidas.”

Áreas menos impactadas pela IA

Gestão e negociação: A IA pode oferecer dados valiosos, mas a capacidade de negociar e implementar estratégias é vista como uma habilidade inerentemente humana.

Criatividade: Segundo Caroline, a criatividade é uma área que a IA dificilmente vai substituir. Ela enfatiza a importância da criatividade humana em diversos contextos, desde campanhas publicitárias até inovações que despertam sentimentos ou atraem públicos diferenciados.

Educação e desenvolvimento: Enquanto a IA pode ajudar a planejar treinamentos, não substitui a presença e a habilidade de um bom educador ou formador na promoção do desenvolvimento humano.

Trabalhos manuais e saúde: Embora certas tarefas manuais possam ser automatizadas, muitas ainda requerem a precisão e o toque humano. Na saúde, a confiança e a empatia entre profissionais e pacientes são cruciais, algo que a IA ainda não pode replicar.

Olhando para o futuro

Apesar de algumas áreas não serem tão afetadas pela IA, Caroline aconselha todos os profissionais a se manterem atualizados e a aprenderem como a IA pode ser incorporada de maneira produtiva em suas funções.

Ela propõe reflexões como “O que tem a oferecer que a inteligência artificial não oferece?” e “Como a IA otimiza seu tempo na sua área de atuação?”, sugerindo que a chave está em encontrar uma convergência entre as habilidades humanas e as possibilidades que a IA oferece. “Acho que esse é o grande ponto”, conclui Caroline, enfatizando a importância de adaptar-se e tirar proveito da inteligência artificial em nosso dia a dia profissional.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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