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Automobilística

Carros novos: Até quando preços devem continuar subindo?

Ainda que a escassez de componentes na indústria se estabilize, fatores internos vão influenciar. Entenda o que fez os automóveis ficarem tão caros.

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CARROS NOVOS ALTA DOS PREÇOS

Comprar um carro nunca foi uma tarefa tão cara no Brasil atual. O valor dos automóveis zero km assusta até o consumidor mais abastado. Alguns hatchs “populares”, como Volkswagen Gol já ultrapassaram a casa dos R$ 90 mil. O pior de tudo é que não existe uma previsão de redução de preços tão cedo.

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Carro deve ficar mais caro

Ao contrário do que todos gostariam, o preço dos automóveis novos deve ficar ainda mais salgado. A grande maioria dos especialistas no assunto apontam para aumento, pelo menos, até o final de 2022.

Praticamente todos os automóveis sofreram reajuste de preço no Brasil em 2021. De modo geral, veículos novos e seminovos ficaram mais caros. Em alguns casos, a variação foi exponencial. Existem modelos 0 km que aumentaram mais e 40% o valor.

Isso de deve pela escassez de alguns componentes na indústria, como os semicondutores. Porém, o problema é ainda maior e alia a alta do dólar, a crise econômica e a inflação interna do Brasil. Ou seja, mesmo quando os insumos estabilizarem a produção, os demais fatores vão continuar influenciando.

Valorizou

As opções mais baratas de carros novos, hoje, custam cerca de R$ 50 mil. Por isso, a pergunta que fica é: por que os carros estão tão caros?

É preciso lembrar que o mundo ainda está em alerta com a pandemia do novo coronavírus. Depois, tem que se ter em mente os reflexos dessa crise sanitária na economia. A partir daí, é possível começar a entender melhor o problema que atingiu o Brasil e o mundo.

Um dos principais motivos pelo encarecimento dos automóveis está na escassez de alguns componentes. Existem produtos, como semicondutores, por exemplo, que estão em falta no mercado mundial. O processo de produção ficou mais lento e mais caro.

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Depois, conforme a economia retomou suas atividades, os consumidores voltaram a comprar. Porém, a produção permaneceu comprometida. Ou seja, a demanda cresceu enquanto a oferta diminuiu. Essa matemática resulta em encarecimento do produto.

Falta matéria-prima

Como mencionado anteriormente, parte dos insumos necessários para fabricação está em falta. O aço, por exemplo, aumentou 61% o seu valor. A informação é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Como se não bastasse, a conta de energia ficou mais cara, o dólar subiu, bem como o frete foi reajustado. As alterações de preço não foram meramente singelas, pois atingiram mais de 300% de alta. Muitas produções tiveram que ser paralisadas durante a pandemia, o que gerou desabastecimento.

Assim, como é de se esperar, o custo a mais acaba sendo repassado diretamente ao consumidor. É na hora de comprar o carro que esses reajustes se mostram com muita clareza.

Confira os três carros novos que mais subiram de preço:

1 – Fiat Uno

Subiu 41,41%.

O modelo é vendido em versão única Attractive 1.0 por R$ 64.990. Porém, no início de 2021 o mesmo carro custava R$ 45.960.

2 – Fiat Argo

Subiu 30,56%.

O preço do atual hatch da Fiat saltou de R$ 51.540 mil para R$ 67.290. Esse preço é referente à versão de entrada do modelo.

3 – Fiat Strada

Subiu 30,04%.

Outro carro da Fiat que completa o Top 3 dos que ficaram mais caros é a picape Strada. No começo do ano, seu valor era de R$ 66.050 e passou para R$ 85.890.

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