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Criptomoedas

Categoria de ativo dobra de investidores no Brasil em apenas três meses; descubra qual é

Modalidade figura entre as preferidas dos brasileiros e agora conta com 1 milhão e meio de pessoas que investem só no país

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Crédito: The Capital Advisor

Quando o Bitcoin surgiu e inaugurou a era das criptomoedas, com uma valorização exponencial, muitas pessoas pessoas duvidaram de sua sustentabilidade. Após crises que colocaram esta categoria de ativo em xeque, o cenário parece ter se estabilizado. Atualmente, as criptos se configuram como uma das opções preferidas de investidores, sobretudo brasileiros. E são dados da Receita Federal que respaldam esta tese.

Segundo números divulgados pela instituição na semana passada, o número de investidores de criptomoedas dobrou ao fim do terceiro trimestre de 2022. Setembro terminou com o expressivo número de 1.490.618 CPFs que declaram ter compras de ativos digitais. Para se ter uma ideia, ao final do segundo trimestre, em junho, este número era de 794.981.

O levantamento da Receita também aponta que setembro registrou crescimento de 14,03% em relação a agosto, e quase 4 vezes maior do que em setembro de 2021. O número de investidores em moedas digitais aumentou em mais de 1 milhão desde então. As empresas também têm apostado no segmento. Atualmente, mais de 14 mil possuem criptomoedas, número que é quase o dobro em comparação ao que se verificou no ano anterior, representando alta de 20% sobre o trimestre passado.

Diferentemente do que se imagina, o Bitcoin (BTC) não é a criptomoeda mais adquirida no Brasil, embora ocupe uma posição de destaque, em 2º lugar, com R$ 4,5 bi no 3º tri de 2022. A número um dos brasileiros é a stablecoin Tether (USDT), cujo preço é equivalente ao do dólar. No período, foram registrados R$ 25,9 bi em compras na moeda digital.

Na sequência, estão o dólar digital USD Coin (USDC), com R$ 1,7 bilhão; Ethereum (ETH), com R$ 1,6 bilhão; e a brasileira Brazilian Digital Token ([ativo=BRZ]), indexada ao real, com R$ 1,5 bilhão.

As informações levam em conta as declarações feitas pelos próprios contribuintes. Também ajudam a complementar os dados as exchanges de criptomoedas que estão no Brasil. Desde 2019, elas  são obrigadas a comunicar transações de clientes.

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