Ações, Units e ETF's
Cenário é de ‘zona de perigo’ para ativos de risco nos próximos dois meses
A recomendação aos investidores é de aumento do caixa e aquisição de proteção de swap de crédito no mercado de títulos.
De acordo com estrategistas do Morgan Stanley, RBC Capital Markets e Société Générale, os investidores talvez sejam muito flexíveis com riscos do mercado que vêm pela frente, nos próximos dois meses.
Ao passo em que a série de catalisadores positivos se finda, sendo incluída maior clareza sobre a temporada de balanços, novidades no fundo de recuperação da União Europeia e a chance de mais estímulos fiscais nos EUA, o ambiente favorável para ativos de riscos também deve alterar, salienta os estrategistas do Morgan Stanley, sob coordenação de Andrew Sheets, em relatório na sexta-feira,17.
O grupo indicou a redução dos investidores de exposição à “zona de perigo”, entre os meses de agosto a setembro, quando a sazonalidade agrava para ações e crédito, a eleição dos EUA passa a ser objetivo central e o período “excepcional” de surpresas econômicas positivas possivelmente enfraqueça;
“Nos próximos dois meses, catalisadores positivos desaparecem, a sazonalidade piora e surgem riscos a curto prazo”, disseram. Diante disso, a indicação é o aumento do caixa dos investidores e a aquisição de proteção de swap de crédito no mercado de títulos. Outra recomendação do grupo são os ativos europeus, cuja probabilidade de desempenho positivo é maior.
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