Investimentos
Charles Feeney: conheça o empresário que doa sua fortuna para a filantropia
“Morrer rico é morrer em desgraça”. Essa frase define a vida do filantropo Charles Feeney, que investiu muito de sua fortuna em um ideal. Entenda!
Charles Francis Feeney é um empresário e filantropo irlandês-americano que fez fortuna como co-fundador do Duty Free Shoppers Group, com sede em Hong Kong. Ele também é o fundador da The Atlantic Philanthropies, uma das maiores fundações privadas de caridade do mundo.
O empresário faz parte do movimento “Giving While Living”, que traduzido para o português significa algo como “Doar enquanto vive“, voltado para filantropos que acreditam na construção de um mundo mais igualitário. Nesse sentido, com 90 anos de idade, o empresário conseguiu completar sua missão após quatro décadas: doar cerca de 8 bilhões de dólares (por volta de R$45 bilhões).
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De acordo com Conor O’Clery, biógrafo de Feeney, os ideais do empresário começaram a aflorar após a leitura da obra “O Evangelho da Riqueza”, de Andrew Carnegie.
O livro possui uma frase relativamente famosa, que é “morrer rico é morrer em desgraça“, e, conforme disse Conor, essa frase foi uma das que fizeram Feeney mudar de ideia acerca de sua responsabilidade social.
Empresário doa sua fortuna em vida
Charles fundou a Atlantic Philanthropies no intuito de distribuir sua fortuna para boas causas e projetos em todo o mundo. O filantropo fez isso anonimamente durante 15 anos e disse que o fez “para não ter que explicar às pessoas o motivo” de suas doações.
Os 8 bilhões de dólares doados por Feeney foram destinados para diferentes frentes, como saúde, ciência, educação e ação social.
Além desse valor, ele enviou 870 milhões de dólares para projetos que cuidam dos Direitos Humanos e promovem a mudança social. O empresário também apoiou uma lei que tem o objetivo de ampliar o acesso de cidadãos dos EUA à cobertura de saúde.
Entre suas atividades feitas em prol da sociedade, Feeney ainda colaborou com a modernização do sistema de saúde do Vietnã, contribuindo também para o fim dos conflitos na Irlanda do Norte.
No dia 14 de setembro de 2020, Charles assinou os papéis que encerravam suas atividades na Atlantic Philanthropies. Em uma entrevista à Forbes, ele disse que aprendeu muito com tudo que conseguiu fazer pelo mundo.
“Faríamos algumas coisas de maneira diferente hoje, mas estou muito satisfeito. Sinto-me muito bem por ter, sob o meu comando, concluído essa iniciativa”, afirmou.

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