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Cias&Cifras | Bolsa brasileira (B3) altera horário de funcionamento em novembro

Cias&Cifras | Bolsa brasileira (B3) altera horário de funcionamento em novembro

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Por: Junior Alves

Devido ao fim do horário de verão nos Estados Unidos em 1º de novembro, os horários de negociação dos mercados brasileiros da B3 serão alterados a partir de 3 de novembro, conforme ofícios divulgados pela empresa.

Segundo o Valor Econômico, o mercado de ações à vista, por exemplo, terá pré-abertura entre 9h45 e 10h, enquanto a negociação fica das 10h até as 17h55. Já o call de fechamento ocorre das 17h55 às 18h.

A partir de 3 de novembro, também serão alterados os horários de encerramento da negociação dos contratos futuros e de opções, bem como das operações estruturadas referenciados em dólar comercial e dos contratos futuros referenciados nos Índices Bovespa (Ibovespa) e Brasil-50 (IBrX-50).

Os contratos futuros de Ibovespa, assim como o futuro mini de Ibovespa, terão negociação das 9h às 18h25 com call eletrônico às 18h25. Já os futuros de dólar, assim como o futuro mini de dólar, terão negociação entre 9h e 18h30.

ETF de Ibovespa do BB DTVM

A B3 passa a negociar o segundo ETF da BB DTVM – gestora de fundos de investimento do Banco do Brasil – em seu ambiente.

O produto, que tem como código de negociação BBOV11, terá como referência o Ibovespa. Ao adquirir as cotas do ETF, o investidor, indiretamente, passa a deter todas as ações que compõem a carteira teórica do índice de referência.

Para Mario Palhares, diretor de Produtos Listados da B3 “com a diversificação da carteira do ETF, o risco é minimizado. Além disso, a praticidade de investimento com baixa aplicação inicial e a transparência na negociação realizada em bolsa, chama a atenção do investidor para o produto”

Líder de mercado, a BB DTVM possui patrimônio líquido superior a R$ 1,15 trilhão sob gestão, conforme ranking de gestão de fundos de investimento de agosto de 2020, divulgado pela Anbima.

Para Carlos André, presidente da BB DTVM “lançamos o BB ETF Ibovespa com a melhor taxa de administração do mercado. É mais uma iniciativa em linha com nosso compromisso de promover a diversificação e assim melhorar continuamente a jornada dos investidores”, aponta.

O ETF traz uma série de vantagens aos investidores, como: liquidez, uma vez que conta com formadores de mercado e é negociado em bolsa, sendo comprado e vendido como se fosse uma ação; diversificação, com apenas uma transação o ETF proporciona o investimento em uma cesta de ativos; e transparência, com divulgação diária da composição da carteira do índice e formação de preço em bolsa.

> Vivo (VIVT4) entra no mercado financeiro

A Telefônica Brasil (VIVT4), que opera sob a marca Vivo, foi a mais nova companhia do segmento de telefonia móvel a acessar o mercado financeiro.

Isso porque a empresa está oferecendo crédito pessoal à sua clientela. Foram quase doze meses de projeto piloto, mas que a partir de 19 de outubro estará valendo.

Trata-se do Vivo Money, linha de crédito pessoal que pode ser contratada de forma digital pelos clientes dos planos controle e pós-pago.

O volume de clientes em potencial, segundo estimativas da própria empresa, gira em, torno de dez milhões.

Para a Vivo, este é o primeiro passo de uma longa caminhada no ramo financeiro, onde vê potencial para trabalhar com serviços variados.

Estratégia

Segundo o Estadão, a iniciativa faz parte de uma estratégia vista cada vez mais entre as empresas de telecomunicações: ganhar um dinheiro extra transformando seus canais de comunicação com os milhões de usuários em vitrines para a oferta de produtos e serviços de outros setores, como financeiro, educação, saúde e varejo. E o financeiro é o mais rentável.

O jornal afirma ainda que outras operadoras também estão seguindo o mesmo caminho. A Claro lançou recentemente o SmartCred, serviço de crédito pessoal em parceria com o Banco Inbursa.

A TIM virou sócia do C6 Bank e direciona seus clientes para recargas, pagamento de fatura do pós-pago até a abertura de contas no banco digital. E a Oi e a fintech Conta Zap analisam a criação de uma joint venture de conta digital destinada a atender o público de menor renda.

Vivo Money

O Vivo Money oferecerá linhas de crédito entre R$ 1 mil e R$ 30 mil, com taxas de juros mensais entre 1,99% e 9,99%, dependendo da análise de risco de cada cliente, que pode ser pessoa física ou micro e pequena empresa.

Se aprovado, o crédito é depositado em até dois dias úteis no banco de preferência. Já o pagamento pode ser feito via boleto bancário ou débito automático, em um prazo entre 6 e 24 meses.

A operação comercial está sendo lançada após um piloto feito entre agosto de 2019 e abril de 2020.

Atualmente, a Vivo tem uma base de 45 milhões de clientes, o que dá enorme capilaridade aos canais de venda e comunicação.

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> Linx (LINX3): acionistas e a Totvs

Acionistas da empresa de tecnologia Linx (LINX3) pediram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a proposta de aquisição feita pela Totvs (TOTS3)seja analisada na mesma assembleia que deliberará a respeito da oferta da Stone, em 17 de novembro.

A demanda não é nova, mas agora foi solicitado o apoio do regulador, que irá analisar o caso.

Segundo o Estadão, na semana passada a Totvs anunciou que fez ajustes em sua proposta e prolongou sua validade para o dia da assembleia.

Também teceu duras críticas à administração da Linx, inclusive a seu conselho de administração e em especial seus conselheiros independentes. Questionou até mesmo a imparcialidade na análise das propostas.

Minoritários

Em termos de valores, os minoritários consideram que ambas as ofertas são muito próximas – oscilam entre R$ 6,1 bilhões e R$ 6,2 bilhões – dependendo do valor dos papéis das empresas envolvidas, já que as duas propostas preveem troca de ações.

Procurada, a Linx disse que “o mercado e demais interessados serão informados sobre esse trâmite por meio dos comunicados oficiais da empresa”.

Stone

A guerra entre a Stone (STNE) e a Totvs (TOTS3) para levar a Linx (LINX3) permanece aberta, embora a primeira tenha certa vantagem, afirma a Ágora em relatório enviado a clientes nesta terça-feira (13).

Segundo a corretora, a decisão de não analisar a proposta da Totvs foi seguida de reclamações por parte de outros conselheiros independentes, que acusaram uma suposta falta de imparcialidade. Com isso, a proposta da empresa de software voltou a ser considerada.

“Se os conselheiros concluírem que, depois dessa nova análise, a oferta feita pela Totvs é competitiva, esta será levada à avaliação dos acionistas”, afirmaram os analistas Victor Schabbel e Luiza Mussi.

Para eles, parece estar crescendo a possibilidade de as duas ofertas serem discutidas pelos acionistas na próxima reunião, marcada para 17 de novembro.

Na última quinta-feira, a Totvs prorrogou, pela segunda vez, o prazo para a proposta de combinação de negócios com a Linx, mencionando possibilidade “de majoração da proposta, se e quando julgar adequada”.

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