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Cias&Cifras | CVM muda regras e facilita investimento no exterior

Cias&Cifras | CVM muda regras e facilita investimento no exterior

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Participação acionária da Compass Group na Minerva (BEEF3) sobe

Por: Junior Alves

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alterou suas regras de investimento no exterior, facilitando o processo e abrindo possibilidades a que mais investidores aportem lá fora.

Isso porque a autarquia liberou, no último dia 1º, o acesso a empresas estrangeiras listadas na Bolsa de São Paulo, a B3.

Antes disso, essa modalidade estava disponível apenas a investidores contratados , com pelo menos R$ 1 milhão de patrimônio.

CVM: BDR’s

De acordo com a CVM, quem deseja investir no exterior poderá aportar recursos em BDR’s (Brazilian Depositary Receipts).

Estes são certificados de depósitos de valores mobiliários negociados na B3 com lastro em ações estrangeiras.

Também há BDRs patrocinados, onde a empresa emite os certificados, devolvidos para todos os investidores, bem como BDRs não patrocinados, cuja emissão não tem envolvimento da companhia estrangeira.

CVM: BDR’s não patrocinados

Este último, inclusive, apresenta o maior número de listas e contas com empresas das mais procuradas, a exemplo de Amazon, Apple, Netflix e Facebook. Disney e Nike também.

Conforme a CVM, agora estes papéis podem ser negociados por todos os investidores. Faltam apenas alguns trâmites para que fiquem disponíveis no Bolsa. Segundo a B3, esse processo deve ser concluído nos próximos dois meses.

Entretanto, as novas normas também passam a permitir que empresas brasileiras listadas no exterior, como Stone, PagSeguro e XP, emitam BDRs.

Essa iniciativa abre caminho para emissão de fundos de índice por meio desse instrumento.

Rebalanceamento e proteção

Segundo especialistas, investir em ações ou outros veículos de investimento estrangeiro se faz importante por duas razões: rebalanceamento de carteira e também proteção.

Ocorre que o mercado acionário dos EUA e Europa apresenta mais empresas listadas do que no Brasil e, por serem economias estáveis, tecnicamente performam melhor.

Outra modalidade de investimento estrangeiro no mercado de capitais é por meio de fundos globais ou Certificados de Operações Estruturadas (COEs).

Oferta pela oi (OIBR3)

> Oi (OIBR3) pretende entrar em leilão 5G e quer criar marketplace

A Oi (OIBR3) pretende entrar em leilão 5G com novo sócio e também quer criar marketplace, segundo o Globo.

Segundo o jornal, a estratégia é vender os mais variados serviços e produtos digitais através da criação de um grande marketplace onde consumidores e empresas poderão comprar desde eletrodomésticos até contratar empréstimos e serviços de segurança residencial.

A lista, extensa e que ainda vai passar por uma curadoria no próximo ano, tem como base o investimento em fibra óptica.

Por isso, a tele carioca deve participar do leilão de 5G, previsto para 2021.

OIBR3: certame

A participação no certame da quinta geração também faz parte das conversas que a Oi vem mantendo com os interessados em comprar até 51% da InfraCo, empresa que vai ser dona da rede de infraestrutura para oferecer banda larga, diz Rodrigo Abreu, presidente da Oi.

Atualmente, há ao menos dez interessados disputando o ativo que tem valor mínimo de R$ 20 bilhões e está na fase vinculante. As propostas devem ser recebidas em outubro, destacou Abreu.

Para o executivo, a discussão com os futuros sócios sobre a participação no leilão 5G faz parte da estratégia de prestação de serviço, mas do ponto de vista de operação, a companhia não pode depender disso para tomar suas decisões estratégicas.

Conforme ele, a tele está fazendo os dois processos em paralelo. Entrar no leilão é uma possibilidade até porque o 5G, diferente de 3G e 4G, que são voltados para o serviço móvel pessoal, abre fronteiras para você fornecer outros serviços, como o acesso sem fio residencial (FWA), internet das coisas e redes privadas a empresas. “Não existe 5G sem fibra”, frisou.

> Minerva (BEEF3) assina com Athena Foods e BB reforça preço-alvo

A Minerva anunciou na data de ontem (14) a assinatura de uma carta de intenção não vinculativa com uma sociedade de propósito específico, listada na bolsa de valores NASDAQ, para potencial combinação de negócios com Athena Foods.

Quando do fechamento da operação, a Minerva pretende deter 76,7% do capital da entidade remanescente, com recebimento em caixa de US$ 200 milhões, assumindo um valuation proforma com valor da empresa de US$ 1.354 milhões e múltiplo EV/EBITDA 21e de 5,66x, ligeiramente acima do múltiplo que a Minerva está sendo negociada de 5,44x.

Consideramos a transação bastante positiva, devendo esta contribuir com a tese de investimento da Minerva de crescimento inorgânico, além de fortalecer a estrutura de capital da empresa, fazendo com que ela alcance o nível de alavancagem desejado no final desde ano para distribuição efetiva de dividendos.

Além disso, a companhia diz acreditar que a transação fortalece o posicionamento de Athena Foods e ainda ajuda a destravar valor para a Minerva.

Por conta do anúncio, o Banco do Brasil reiterou seu preço-alvo de R$ 18 por ação para a BEEF3 e manteve recomendação de Compra.

> Banco Inter (BIDI11) eleva projeção para PIB de 2020

O Banco Inter (BIDI11) melhorou sua avaliação acerca do desempenho da economia brasileira em 2020.

A instituição elevou sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do ano, de queda de 4,70% para contração de 4,30%.

Em relatório, o Inter cita tendência de aceleração na atividade com base nos dados de julho e agosto, além de contribuição do auxílio emergencial.

“Além da reabertura da economia com o controle da pandemia, os estímulos fiscais e monetários vêm reativando a demanda de maneira mais significativa a partir de julho”, escreve a economista-chefe Rafaela Vitória, que assina o documento. Ela projeta crescimento de 8% na margem para o PIB do terceiro trimestre.

> Foxbit é eleita uma das empresas de criptomoedas mais éticas

A Foxbit, exchange de criptomoedas do Brasil, foi eleita uma das empresas de criptomoedas mais éticas dentro do setor financeiro do Brasil.

A eleição foi feita segundo pesquisa elaborada pela Virtuous Company, consultoria de governança corporativa e gestão organizacional e contou com a avaliação de mais de 111 empresas.

No relatório do estudo, a Foxbit ficou na frente de nomes como NuBank, Neon, C6 Bank, Mastercard, Paypal, B3, Itaú entre outras empresas mais tradicionais do setor.

> Gol (GOLL4) poderá receber proposta de financiamento do BNDES

A Gol (GOLL4) poderá receber proposta de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) esta semana.

Trata-se de um socorro à companhia que foi muito impactada por conta da pandemia do novo coronavírus, com cancelamento de voos e rotas.

Estima-se que a quantia gire em torno de R$ 2 bilhões. O montante ainda está em discussão entre o BNDES e bancos privados que participam do aporte.

Segundo o Estadão, desse total 60% serão garantidos pelo banco de fomento, 10% pelas instituições financeiras privadas e os 30% restantes serão captados em uma oferta pública junto a investidores.

A transação será feita por meio de um título híbrido, formado por papéis de dívida atrelados a bônus conversíveis em ações e foi formatada para ajudar as companhias aéreas, que sofreram o baque da pandemia em suas operações.

Inicialmente, a previsão era de que o socorro chegasse a R$ 3 bilhões por empresa.

> Órama vai acessar mercado de crédito a empresas

Plataforma de investimentos, a Órama vai acessar o mercado de crédito direcionado às pessoas jurídicas (PJ). Atualmente ela trabalha com o público pessoa física (PF).

De acordo com a empresa, trata-se de uma tendência onde muitas companhias estão entrando ou se preparando para atuar. Ou seja, é um mercado concentrado.

Segundo o Estadão, o modelo a ser seguido se baseia na intermediação, com a Órama fazendo a ponte entre a empresa e a instituição financeira na operação de crédito.

Assim, a garantia desse empréstimo são os investimentos feitos pela empresa na plataforma, o que barateia o custo da operação.

Conforme a empresa, um plano piloto já está em andamento e a expectativa é que o serviço esteja disponível no início do ano que vem.

O principal cliente serão empresas que tenham faturamento mínimo de R$ 150 milhões.

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