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Cias&Cifras | Magalu (MGLU3) aporta no RJ impulsionada por e-commerce e CD’s
Cias&Cifras | Magalu (MGLU3) aporta no RJ impulsionada por e-commerce e CD’s
Por: Junior Alves
O Magazine Luiza (MGLU3) chegou no Estado do Rio de Janeiro impulsionada pelo e-commerce.
Segundo o Globo, a varejista também abrirá lojas em território fluminense, além de centros de distribuição (CD’s).
A chegada do Magalu está prevista para outubro. Entretanto, mesmo antes da companhia aportar por lá, os fluminenses já estão entre os principais consumidores da varejista.
Isso por conta das transações online por meio do marketplace da empresa.
MGLU3: concorrência
Assim que estiver presente no Rio de Janeiro, a varejista vai concorrer diretamente com Via Varejo (Pontofrio e Casas Bahia), B2W (Americanas.com e Submarino) e Carrefour.
Estas companhias já operam no mercado fluminense em todos os canais. Já o centro de distribuição deverá ser instalado em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Com relação às lojas físicas, a perspectiva é de que a rede abra suas unidades logo no início de 2021.
Conforme o jornal, a chegada ao Rio pela logística é parte da estratégia da empresa para aumentar a agilidade das entregas, item que pesa na decisão de compra.
O Magalu segue a lógica da concorrência no setor: quem tem bases perto dos principais mercados e maior capilaridade entrega primeiro e com menor custo de frete.
MGLU3: logística
Atualmente, as encomendas do Magalu para quem mora no Rio vêm de São Paulo. Na capital fluminense, onde estão concentradas as vendas, a empresa entrega hoje em até 48 horas, mas quer reduzir esse prazo. Na cidade de São Paulo, é de 24 horas.
Para a empresa, o aumento das vendas online do Magalu no Rio justifica a abertura de um centro no Estado.
O passo representa uma mudança na empresa, que, ao longo de sua trajetória, evitou a atuação no Rio.
Luiza Trajano, da família fundadora, chegou a dizer que a segurança pública era um obstáculo. Agora, a companhia se convenceu de que ter pontos de distribuição no Rio está mais seguro.
De acordo com a companhia, a operação no Rio vai gerar 300 empregos diretos.
> Oi (OIBR3) e francesa Green Yellow fecham acordo de R$ 44 mi
A Oi e a multinacional francesa Green Yellow fecharam um acordo por meio do qual a operadora passará a receber energia elétrica de quatro usinas fotovoltaicas localizadas Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso.
Com isso, a tele contará com 14,44 MWp de capacidade instalada, responsáveis por gerar 21,2 GWh por ano para abastecer as estações rádio base por onde trafegam os sinais de internet móvel.
Para atender a demanda, a francesa investirá R$ 44 milhões nesses projetos de desenvolvimento sustentável. O acordo prevê ainda um serviço diagnóstico e melhoria no consumo de energia em diversos escritórios, podendo cortar os gastos até pela metade.
OIBR3: Anatel
A venda dos ativos móveis da Oi para a Vivo, TIM e Claro terá grave impacto sobre as prestadoras de pequeno porte (PPPs) e as chamadas operadoras competitivas, além de contribuir para a redução de investimentos e da qualidade de serviços, com elevação de preços aos consumidores.
Segundo o Valor, a reunião, em ambiente virtual, foi convocada pela agência reguladora. Participaram as cinco associações membros do CPPP (Abrint, Abranet, Abramulti, NeoTV e TelComp), que falam por cerca de 15 mil prestadores de serviços de comunicação multimídia listados na Anatel.
Com a futura venda da unidade de infraestrutura e redes de fibra óptica da Oi (InfraCo) e as teles se articulando para se tornarem clientes, Campelo vislumbra uma “consolidação formidável” das redes móveis e das principais redes fixas do país.
João Moura, relator do trabalho para a Anatel e presidente da TelComp, que representa as prestadoras competitivas, afirma que se não forem adotadas medidas regulatórias severas e condicionantes, a venda de ativos da Oi vai enfraquecer as demais empresas e reduzir a competição, com impacto sobre os preços.
> Petrobras (PETR4) inicia venda de participação em elétricas
A Petrobras (PETR4) comunicou o início da fase vinculante referente à venda de sua participação em cinco sociedades de geração de energia elétrica.
Segundo a Reuters, as operações estão alinhadas à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do seu capital.
As empresas são Brasympe Energia S.A., Energética Suape II, Termoelétrica Potiguar, Companhia Energética Manauara (CEM) e Brentech Energia, segundo comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
PETR4: potenciais
“Os potenciais compradores classificados para a fase vinculante receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes”, afirmou.
A companhia detalhou que detém 20% da Brasympe, que por sua vez possui 60% da Termocabo S.A., que é dona de uma usina termelétrica movida a óleo combustível situada em Pernambuco, com capacidade instalada de 49,7 MW.
A Petrobras detém 20% da Suape II, que é proprietária de outra termelétrica movida a óleo combustível localizada em Pernambuco, com capacidade instalada de 381,25 MW.
PETR4: TEP
A petroleira também tem 20% da TEP, que é uma holding que possui participação de 60% na CEM e de 70% na Areia Energia S.A. e Água Limpa Energia S.A., proprietárias de pequenas centrais hidrelétricas, localizadas em Tocantins, com capacidade instalada de 11,4 MW e 14 MW, respectivamente.
Além disso, a Petrobras disse deter 40% da CEM, que possui uma usina termelétrica de bicombustível (óleo diesel e gás natural) localizada no Amazonas com 85,4 MW de capacidade instalada.
Também detém 30% da Brentech, proprietária da Usina Termelétrica Goiânia II movida a diesel, localizada em Goiás, com capacidade instalada de 140,3 MW.
> Petrobras (PETR4) venderá ativos de E&P na Bacia do Espírito Santo
A Petrobras (PETR4) comunicou o início da fase vinculante referente à venda de parcela de sua participação nos blocos exploratórios em concessões de concessão na Bacia do Espírito Santo.
Segundo a Reuters, os blocos são pertencentes às concessões ES-M-596_R11, ES-M-598_R11, ES-M-671_R11, ES-M-673_R11 e ES-M-743_R11, segundo comunicado da companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
PETR4: potenciais
“Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes”, afirmou.
Essas foram adquiridas na 11ª Rodada de Licitações da ANP em 2013 e estão atualmente no 1º Período Exploratório.
A Petrobras disse que está em andamento o processo de cessão das participações da Equinor, em todas as concessões, e da Total, nas concessões ES-M-671_R11 e ES-M-743_R11.
Concluído o processo de cessão, a Petrobras passará a ser operadora em todas as concessões com participação de 100% na ES-M-596_R11, de 80% na ES-M-598_R11, de 100% na ES-M-671_R11, de 80 % na ES-M-673_R11 e de 100% na ES-M-743_R11.
> Totvs (TOTS3) prorroga 1 mês validade da proposta de fusão com Linx
A fabricante de softwares de gestão Totvs (TOTS3) anunciou que prorrogou por 30 dias, até 13 de outubro, a validação da proposta de fusão com a Linx (LINX3).
Segundo a Reuters, a Totvs afirmou ainda que concordou com a correção pelo CDI da parcela a ser paga por ação de Linx, no valor de R$ 6,20, a partir do sexto mês da proposta.
A Totvs reforçou ainda o pleito para “todas as propostas disponíveis sejam submetidas aos acionistas da Linx simultaneamente”, sem mencionar explicitamente uma proposta rival apresentada pela empresa de pagamentos StoneCo.
5G
Gerente de desenvolvimento de software da TOTVS, Fábio Rocha disse que a chegada da tecnologia 5G no Brasil vai acentuar ainda mais a procura por programadores.
Para ele, a profissão é altamente requisitada no mercado. Dados da Brascomm, de 2019, indicam que até 2024 o setor de tecnologia da informação deve apresentar demanda de 420 mil profissionais da área.
Rocha ressaltou a dificuldade do mercado em suprir a necessidade de desenvolvedores e revelou quais são as competências que busca em candidatos a vagas em sua equipe.
Ao Olhar Digital, ele ainda ressaltou uma das principais carências de profissionais do setor: o domínio de fundamentos da programação.
Demanda
De acordo com o executivo, não há falta de mão de obra qualificada para a área no Brasil. Entretanto, a demanda crescente faz requerer mais profissionais na função.
“Antes da pandemia, por exemplo, as empresas pensavam estar preparadas para passar por uma situação como essa, mas depois ficou evidente que não estavam. E aí o que aconteceu? Surgiu uma grande demanda por desenvolvedores, cientistas de dados e pessoal de infraestrutura de rede”, declarou.
E frisou: “penso que a falta de profissionais está mais relacionada com a velocidade da demanda. Em questões técnicas, a falta do conhecimento de fundamentos é uma lacuna para alguns profissionais. A tecnologia não é um setor em que você necessariamente precisa de faculdade, mas muitas vezes os cursos lecionam esses fundamentos.”
Para ele, um programador front-end pode projetar aplicativos, mas quando ele entra em uma empresa pode haver uma demanda diferente e maior. Muitos profissionais ainda apresentam lacunas de lógica de programação, infraestrutura de rede ou conceitos operacionais.
Isso porque a programação é um campo multidisciplinar, desde as aplicações até diferentes tipos de linguagens.
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