Economia
Cias&Cifras | Oi (OIBR3) inicia piloto comercial de rede 5G em Brasília
Cias&Cifras | Oi (OIBR3) inicia piloto comercial de rede 5G em Brasília
Por: Junior Alves
A Oi (OIBR3, OIBR4) iniciou nesta quarta-feira (7) um projeto piloto de rede comercial 5G em Brasília (DF). A rede da companhia abrange 80% da cidade, uma área de 460 Km², e não usa o padrão DSS, segundo Bernardo Winik (foto), vice-presidente de Clientes da operadora.
“Essa á uma diferença importante para as redes das concorrentes. Fizemos o refarming do espectro de 2,1 GHz e destinamos 10 MHz exclusivamente para a 5G. Não tem nada de DSS. Quem tiver o smartphone vai usar 5G, e não vai haver qualquer impacto sobre quem tiver 3G ou quem tiver 4G”, afirmou.
A tecnologia
A tecnologia DSS está sendo usada pela operadora concorrente em pilotos Brasil afora. Nela, o espectro é usado ora para entrega do sinal 5G, ora para entrega em 4G, conforme a demanda.
Com a destinação exclusiva, diz Winik, o desempenho da rede é melhor. Ele afirma que os testes até o momento resultaram em velocidade de pico de 500 Mbps e latência próxima de zero.
Veja OIBR3 na Bolsa:
> Petrobras cria centro de Analytics e Inteligência Artificial
A Petrobras (PETR4) inaugurou ontem (6) um centro de excelência em Analytics e Inteligência Artificial (IA).
O objetivo é garantir que o volume de informações gerado, diariamente, pelas operações da companhia seja processado de forma mais inteligente e segura, contribuindo para a tomada de decisões de forma ágil e assertiva.
A criação
A criação do centro, aderente à estratégia da Petrobras de investir em transformação digital e inovação para agregar valor aos negócios, atende também à demanda crescente dos setores internos da companhia por digitalização dos processos corporativos.
“A transformação digital é uma prioridade estratégica para a Petrobras. Com a criação da diretoria de Transformação Digital e Inovação, no ano passado, promovemos mudanças visando tornar a empresa mais eficiente, ainda mais segura nas operações e melhor em geração de valor para os seus acionistas. Neste contexto, analytics e inteligência artificial são extremamente importantes. Nosso principal negócio, a exploração e produção, tem projetos importantíssimos fundamentados nessa ferramenta capaz de revolucionar a indústria do petróleo”, afirmou o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Ele destacou a presença do pesquisador brasileiro Nivio Ziviani, professor emérito de Ciência da Computação da UFMG, que hoje integra o Conselho de Administração da companhia.
Papel habilitador
O centro terá um papel habilitador, ao promover, governar e disseminar os temas de analytics e IA de forma ampla na companhia, interagindo com todas as áreas de negócio e atuando de forma estratégica sobre o melhor uso dos dados, tornando mais simples, acessível e ágil o uso de tecnologias digitais.
Um dos produtos que já está em desenvolvimento é uma solução para identificação, segmentação e classificação de corrosão em plataformas. Por meio do processamento de imagens, utilizando machine learning, as máquinas, literalmente aprendem a identificar pontos onde haja corrosão. Detectar problemas antes que eles aconteçam é uma das vantagens do uso da IA, utilizada cada vez mais em ações preditivas.
“A criação desse centro é um marco para a Petrobras. Vínhamos trabalhando com ações individuais, mas queremos agora acelerar isso, de modo colaborativo. As disciplinas de analytics e inteligência artificial são pilares na estratégia de se construir uma empresa orientada a dados e precisamos difundir amplamente o acesso a eles. Destravaremos todo o potencial do uso de dados na Petrobras ao empoderar cada colaborador com as competências e ferramentas necessários à entrega de soluções que gerem cada vez mais valor aos negócios”, analisou o diretor de Transformação Digital e Inovação da Petrobras, Nicolás Simone.
O Centro de Excelência em Analytics e Inteligência Artificial vai atuar em colaboração com o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), com a Universidade Petrobras e com o Centro de Excelência em Robotização e Digitalização (CERD), cujas atividades também foram iniciadas este ano.
Veja PETR4 na Bolsa:
> IRB Brasil (IRBR3): UBS rebaixa recomendação de ações
Analistas do banco UBS cortaram o preço-alvo das ações do IRB de R$ 48,00 para R$ 4,60, o que representa um potencial de queda de 47% em relação ao fechamento de terça-feira (6), a R$ 8,65.
A iniciativa fará com que investidores corram para se desfazer dos papeis do ressegurador, mas não já porque devem esperar alguma alta para mitigar o prejuízo.
O corte é, no mínimo, uma contradição se observado no curto prazo, visto que a companhia obteve alta de mais de 20% das ações nos últimos 30 dias.
Acontece que os analistas estão olhando pouco mais à frente e, na realidade, já era uma ação esperada pelo mercado, após tantos percalços por parte do IRB.
Na terça-feira, as ações fecharam em queda de 17.11%, a R$ 7,17.
Conforme relatório do banco, os analistas decidiram retomar a cobertura da empresa de resseguros, que foi suspensa em meio aos questionamentos da gestora Squadra, que levaram à descoberta de uma fraude contábil nos balanços.
A companhia reapresentou os números de 2019 e 2018, que mostraram um lucro R$ 670 milhões menor do que o apresentado originalmente na soma dos dois períodos.
Na análise do UBS, o IRB ainda vai demorar a recuperar os níveis de lucratividade. Os analistas projetam que a rentabilidade (ROE) da companhia seja de apenas 4% em 2021 — contra 9,6% dos pares internacionais.
“Na cotação atual na bolsa, nossa análise sugere que o mercado precifica o ROE em 20% no longo prazo e índices de sinistralidade em 62% (em linha com a média de 2014-2019), o que acreditamos ser muito alto”, escreveram os analistas do UBS BB, em relatório a clientes.
O IRB vem tentando uma série de medidas para recompor a empresa. Elas vão desde a troca de executivos a auditorias internas para mostrar transparência e boa vontade em tentar encontrar e corrigir erros, involuntários ou não!
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