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Cias&Cifras | Oi (OIBR3) teve geração de caixa operacional líquida positiva em julho

Cias&Cifras | Oi (OIBR3) teve geração de caixa operacional líquida positiva em julho

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Oferta pela oi (OIBR3)

Por: Junior Alves

A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, teve uma geração de caixa operacional líquida positiva das recuperandas (sete empresas que formam o grupo) em R$ 8 milhões, em julho, após o resultado negativo de R$ 69 milhões observado no mês anterior.

Os dados constam do relatório mensal de atividades, enviado pelo administrador judicial da operadora, o escritório de advocacia Arnoldo Wald.

Segundo o Valor, em julho os recebimentos subiram R$ 5 milhões na comparação com o mês anterior, para R$ 2.057 bilhões, e a rubrica pagamentos teve redução de R$ 80 milhões, atingindo R $ 1.529 bilhões.

O saldo final do caixa financeiro das recuperandas cresceu R$ 768 milhões, para R$ 5,639 bilhões.

OIBR3: leilões

A Oi estuda a possibilidade de participar do leilão de frequências para prestação de serviços 5G, previsto para 2021.

As frequências poderiam ser utilizadas na oferta de banda larga fixa sem fio de alta velocidade em áreas onde não é interessante comercialmente levar a tecnologia de fibra óptica.

A Oi vem investindo maciçamente na expansão de sua infraestrutura de fibra óptica, como forma de ampliar suas receitas.

Entre o fim de 2019 e julho deste ano, a participação da Oi no mercado de banda larga fixa via fibra cresceu três pontos percentuais. Passou de 10,1% para 13,1%, segundo dados da consultoria Teleco.

A entrada da Oi no leilão de 5G não dependeria necessariamente de um acordo com um possível novo sócio na InfraCo, empresa de infraestrutura de fibra óptica que a Oi pretende criar a partir de cisão de sua estrutura atual.

> Linx (LINX3): adquirentes irão ao Cade contra negócio com Stone

Concorrentes de meios de pagamento devem se unir para questionarem junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a oferta da Stone pela Linx (LINX3).

Segundo o Estadão, caso a compra seja concretizada, a Stone poderá impor barreiras à concorrência, sobretudo no pequeno varejo, no qual a Linx chega a ter 50% de participação de mercado em alguns segmentos.

Conforme as adquirentes, poderá haver também venda casada de produtos. Antes de dar aval a uma operação como essa, o regulador costuma ouvir terceiros interessados.

LINX3: a Stone

A Stone tem dito que sua proposta terá caminho livre junto ao Cade e, inclusive, já se muniu de documentos elaborados por especialista de que a compra da Linx pela Totvs teria chance de ser barrada, por risco de concentração.

Por trás da disputa, está a inteligência nos pagamentos. Depois que as maquininhas tornaram-se commodities, o pulo do gato no setor é tentar conquistar a administração do negócio de quem faz as vendas. É o software que oferece a Linx – e que vem sendo disputado a tapa por Stone e Totvs.

LINX3: plataforma aberta

A Stone disse que sua plataforma aberta permite ao cliente optar por quais serviços vai utilizar, podendo combinar os oferecidos pela Stone com os de outros prestadores.

A empresa ainda citou um parecer de Afonso Arinos, ex-conselheiro do Cade, para afirmar que a aquisição não gera concentração horizontal ou vertical.

“Os aspectos de conglomeração (portfólio) tampouco criam incentivos para condutas de venda casada tendo em vista a inexistência de poder de monopólio e a impossibilidade da exclusão de concorrentes em mercados competitivos. Conclui-se que a operação só poderia gerar ganhos de eficiência, apropriáveis pelas partes e pelo consumidor, associados às potencialidades de criação de novos produtos com novas funcionalidades complementares para o consumidor pela combinação de conhecimentos e competências tecnológicas”, diz o parecer.

A Stone disse ainda que softwares de gestão não são insumo para pagamentos e nem o contrário. Procurada também, a Linx não se manifestou até o fechamento desta nota.

> Tim (TIMP3) e C6 Bank lançam transferência de dinheiro gratuita via celular

A Tim (TIMP3) e o C6 Bank lançaram a transferência eletrônica de dinheiro gratuita pelo celular. A iniciativa é mais uma forma de ganhar mercado em um meio cada vez mais concorrido: bancos digitais e open banking.

Entretanto, o serviço está à disposição apenas para clientes da conta C6 TIM, ou seja, que sejam clientes tanto do C6 quanto da TIM.

Na prática, quando um cliente TIM abre conta no banco, o C6 reconhece que ele ou ela é cliente da operadora e oferece vantagens adicionais, como bônus na recarga e CDB (Certificado de Depósito Bancário) com remuneração maior.

TIMP4: dinheiro

Os clientes C6 TIM podem enviar dinheiro para qualquer outra pessoa, desde que ela também seja cliente TIM (o número de celular de quem vai receber seja cliente da operadora) e também tenha conta no banco.

Clientes do C6 que não são clientes da operadora já podem mandar para seus contatos, mesmo os que não sejam TIM também, mas uma parceria traz preenchimento automático dos dados e mais rapidez às transferências.

Os clientes habilitados podem transferir ou receber dinheiro diretamente na conta, via SMS ou WhatsApp, usando apenas o número do celular de quem vai receber a quantia.

TIMP4: o serviço

O serviço faz parte de um movimento que as instituições financeiras e as fintechs estão capitaneando, seguindo as orientações do Banco Central no âmbito do “PIX”, nome do novo sistema de pagamentos desenvolvido pelo BC para facilitar as transferências de recursos entre brasileiros.

Para enviar o dinheiro, basta abrir o aplicativo do Banco C6 e escolher a opção “Transferir por telefone (via C6 Kick TIM)”, escolher o contato em sua agenda ou digitar o celular do cliente C6 TIM, definir o valor e enviar o link fazer comprovante via SMS ou por WhatsApp.

O beneficiário receberá uma mensagem e pode resgatar automaticamente o valor transferido, sem a necessidade de cadastro ou o envio de dados pessoais.

Desde o anúncio da parceria estratégica, em março, TIM e C6 Bank já ofereceram serviços e ofertas como navegação no aplicativo do banco sem desconto de franquia, bonificação de internet e cartão de crédito sem anuidade (sujeito à análise de crédito). Novas ofertas e facilidades estão previstas nos próximos meses.

Itaú

> Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) investem em fintech de open banking

Entre as maiores instituições financeiras do país, os bancos Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) têm investidos em fintech de open banking.

Segundo o Valor Econômico, na época em que Ricardo Taveira fundou a Quanto, em 2017, o empreendedor era uma das poucas vozes no Brasil falando sobre open banking, um conceito então desconhecido no país.

Agora, com o regulamento do Banco Central (BC) prestes a estrear, a fintech que ajuda a viabilizar o compartilhamento de dados dos clientes acaba de levantar US$ 15 milhões em sua primeira rodada de captação.

ITUB4: principais alvos

Conforme o jornal, parte do dinheiro veio do Itaú Unibanco e do Bradesco, e, em tese, os principais “alvos” do open banking – num indicativo de quanto evoluiu o debate sobre a tecnologia no mercado local.

Outra parcela dos recursos veio de fundos como o Coatue, que fez seu primeiro investimento na América Latina, e Kaszek Ventures, que já aportou recursos em nomes como Nubank, Creditas e Quinto Andar.

O aporte foi levantado por meio de ações e dívida conversível, e dará aos investidores participação minoritária e presença no recém-criado conselho de administração da Quanto. Taveira continuará como controlador e executivo-chefe, com gestão independente.

BBDC4: Inovabra

O investimento do Bradesco foi feito por meio do fundo Inovabra Ventures e o do Itaú foi um aporte direto do banco, submetido à aprovação do BC.

“No início, eu imaginava que uma solução como a Quanto ajudaria a impulsionar muito as fintechs. Mas, como a discussão foi amadurecendo rápido no Brasil, os bancos perceberam que o open banking é uma oportunidade para eles também”, afirma Taveira.

Uma parcela do dinheiro, segundo ele, será destinada à ampliação da equipe, que hoje soma 45 pessoas e deve chegar ao fim deste ano com algo entre 80 e 90 profissionais.

Os recursos também ajudarão a Quanto a acelerar o desenvolvimento de produtos, em resposta a uma mudança que o fundador vê no comportamento do mercado.

Segundo Taveira, bancos e fintechs estão se adiantando à regulação e já têm procurado fazer parcerias para distribuir produtos em outros canais, embora a primeira fase do open banking “oficial”, prevista para o fim deste ano, preveja apenas o compartilhamento de informações sobre produtos e serviços.

A tecnologia da Quanto permite a distribuição de produtos financeiros de diversas fontes por meio da mesma plataforma de APIs.

De acordo com Taveira, isso permite, por exemplo, que um site de imóveis ofereça crédito imobiliário de diversos bancos e fintechs e que o cliente possa ter acesso a essas opções de forma simples, autenticando, uma única vez.

> Klabin (KLBN11) convoca assembleia para decisão sobre Sogemar

O conselho de administração da Klabin (KLBN11) aprovou ontem convocação de assembleia geral extraordinária para 30 de outubro para decidir sobre a incorporação da Sogemar pela companhia, de acordo com o fato relevante do fabricante de papel e celulose à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em julho, o conselho da companhia aprovou acordo que prevê uma incorporação da Sogemar pela companhia por R$ 367 milhões, o negócio colocará fim aos royalties pagos pela empresa à família controladora da Klabin.

A Sogemar pertence aos membros da família Klabin e detém a marca Klabin e derivadas.

KLBN11: Credit Suisse

O Credit Suisse aumentou o preço-alvo da Klabin (KLBN11) de R$ 21,50 para R$ 26,50 (potencial de valorização de 4% em relação ao último fechamento), após incorporar os resultados do segundo trimestre. Contudo, o banco manteve a recomendação neutra.

Para a instituição financeira, a revisão para cima vem principalmente em função dos menores custos da Klabin na divisões de papel e papelão ondulado, que agora estamos incorporando.

O banco diz acreditar que a projeção de investimentos (capex) da empresa para 2020 deverá ser de R$ 4,8 bilhões, queda de 8% em relação a previsão anterior.

Para eles, a Klabin é uma das empresas mais defensivas do setor de celulose e papel, uma vez que seu negócio está exposto a setores que são mais resistentes aos ciclos de negócios, além da sua divisão de celulose ter alavancagem para uma eventual queda do dólar.

Porém, o Credit alerta que a projeção de investimentos para o projeto Puma II pode levar a um fluxo de caixa negativo e pressionar a alavancagem.

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