Cibercriminosos estão preferindo atacar as finanças descentralizadas

Os ataques hackers no mercado de criptomoedas teve uma boa queda neste ano. No primeiro semestre de 2022, ocorreram 64 casos de violações de segurança, com cerca de US$ 1,7 bilhão roubados em criptomoedas. Em 2021, houveram 251 ataques no ano inteiro, com cerca de US$ 3,2 bilhões roubados.

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Como podemos ver, embora os ataques tenham diminuído, o valor roubado aumentou bastante, cerca de 206%. Segundo os pesquisadores de BestBrokes, é que os criminosos estão se concentrando em alvos maiores, como o mercado DeFi, que tem algumas falhas na segurança e tem se tornado o alvo preferido dos hackers.

Em 2021, cerca de 72% das criptomoedas roubadas foram de protocolos de finanças descentralizadas. Em 2022, esse número aumentou para 97%. Para Robert Hoffman, que é analista em criptomoedas da BestBrokers, a grande pressa para criar um sistema financeiro digital tem deixado o aspecto de segurança muito vulnerável.

Em 2021, por exemplo, a Poly Network sofreu um ataque, que foi considerado o maior roubo de moedas digitais da história, onde os criminosos levaram mais de US$ 600 milhões. O mais interessante é que, duas semanas depois, o valor foi devolvido, acredita-se que os hackers tenham encontrado dificuldade em utilizá-las.

A empresa de criptomoedas Robin também sofreu um grande ataque, que aconteceu em março deste ano. No acontecido, a empresa acabou perdendo US$ 615 milhões, tomando o lugar de maior de maior roubo do setor cripto.

Na plataforma da empresa foi publicado o esquema que os criminosos utilizaram para invadir a plataforma. Para acessar a carteira digital da empresa, foram utilizadas chaves privadas roubadas. A empresa conseguiu recuperar apenas US$ 5,8 milhões do valor roubado.

A Wormhole também foi atacada, perdendo US$ 320 milhões em criptomoedas. A empresa conseguiu recuperar todo o valor roubado, mas não revelou como conseguiu tudo de volta.