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Agronegócio

Cientistas modificam galinhas para terem apenas filhotes fêmeas

Cientistas israelenses modificam DNA de aves para terem apenas filhotes fêmeas funcionais.

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Veja como armazenar e preparar ovos corretamente para evitar intoxicação. (26/03)

Uma galinha leva, em média, de 25 a 26 horas para gerar um ovo em seu organismo, para botá-lo segundos depois de pronto e aguardar 21 dias para ser chocado.

Nos dias atuais, esse trabalho de 21 dias pode ser feito por empresas em máquinas conhecidas como incubadoras, fornecendo a temperatura adequada para gerar o filhote. Isso acontece devido à alta demanda de ovos, enquanto uma galinha choca apenas 12 ovos por vez, a incubadora é capaz de chocar até 150 mil.

O que poucos sabem é que milhões de pintinhos machos são descartados todos os anos em diversas granjas, sendo, muitas vezes, triturados ainda vivos, por não serem úteis ao não produzir ovos.

Cientistas israelenses, vinculados a empresa Huminn Poultry, realizam testes para desenvolver um novo modelo de produção. Eles buscam uma forma de modificar a genética das aves para terem apenas filhotes fêmeas que botem ovos, chamada “Galinha Golda” por eles.

A pesquisa, desenvolvida pela empresa e pelo Instituto Volcani, até o momento, não foi publicada e nem passou por revisões de outros cientistas ou pesquisadores independentes.

Segundo os criadores, a modificação do DNA não causa riscos aos humanos, além disso, não é possível identificar as alterações genéticas nos ovos e aves geradas.

Como o processo é realizado?

Os cientistas buscam interromper o desenvolvimento do embrião, mediante inclusão de um novo gene no DNA das aves mães. O novo gene somente é ativo na exposição da luz azul, que não tem efeito algum em embriões fêmeas.

O próximo passo importante é ver se a galinha e as fêmeas que ela produz, que vão colocar ovos para consumo humano, podem ter uma vida útil comercial, sem que surjam quaisquer problemas inesperados de bem-estar“, pontua Peter Stephenson, da Compassion in World Farming (Ciwf), sobre o futuro da pesquisa.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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