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Clientes dependentes de iPhone é o que gera grande receita da Apple

Se você não consegue trocar seu iPhone por outra marca, saiba que está contribuindo para a receita alta da Apple em meio a crise.

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Apple pretende lançar assinaturas de Iphones; saiba mais! (27/03)

Você já percebeu que quem utiliza iPhone uma vez não consegue mais trocar por outra marca de celular? É sempre a mesma história, alguém compra um iPhone devido ao hype, e quando ele fica desatualizado, troca por outro iPhone.

O sistema operacional da Apple é um dos maiores motivos pelos quais seus aparelhos são tão reverenciados, e é por isso que tantos clientes são fiéis à marca. Quem se acostuma a utilizar o iOS tem muita dificuldade de voltar a utilizar o Android, e isso tem feito a Apple ir muito bem nas vendas, mesmo com o mercado em crise.

O terceiro trimestre deste ano gerou números muito satisfatórios para a empresa. A receita chegou a US$ 90,1 bilhões, que é um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse valor, a empresa conseguiu garantir um lucro líquido de US$ 20,7 bilhões, avançando 4% em relação aos dados passados.

Para os investidores, o valor de distribuição chegou a US$ 29 bilhões, o que é um bom retorno para os acionistas. Estes dados surgem em meio a um cenário turbulento para a indústria tecnológica, o que é fora da curva, se comparado a outras empresas.

Além do iPhone, a empresa conta com outros produtos que também são reverenciados pelos usuários, como computadores, relógios, fones, entre outros. Mas o que mais gera essa fidelidade do público aos seus produtos não é a variedade, pois isso outras marcas também possuem.

O que está gerando essa fidelidade é a rede de serviços que a Apple criou, pois isso facilita a vida de seus usuários e os mantêm cada vez mais dependentes de seus aparelhos. Isso pode ser exemplificado com a interligação de seus aparelhos, que é muito útil e os usuários tendem a querer todas as experiências que eles podem oferecer.

De acordo com os especialistas, essa é uma ótima estratégia frente ao cenário que o mundo está vivendo, onde a economia vem desacelerando. De acordo com João Piccioni, da Empiricus Research, “criar uma rede de serviços aos seus usuários foi o que os tornou praticamente dependentes da dinâmica evolutiva da própria companhia”.

Ele também conta que mesmo assim o ambiente tecnológico pode continuar desafiador para a marca, e que os preços “devem dar o tom”. Para quem busca investir, o conselho é olhar para as outras opções disponíveis na bolsa, para que haja uma diversidade entre as marcas, além das big techs. Isso faz com que se tenha lucros mais consistentes, já que as grandes marcas são muito cotadas por grandes investidores.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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