Saúde
Coca zero na mira: OMS classificará adoçante como potencialmente cancerígeno
A IARC, braço da OMS, classificará adoçante comum como potencial cancerígeno, de acordo com informações da agência Reuters. O aspartame, amplamente utilizado em produtos como a Coca-Cola Zero e chicletes da marca Mars, será objeto de avaliação pelos especialistas externos da agência.
A decisão é baseada em evidências publicadas sobre a substância e seu possível perigo para a saúde. O JECFA também está analisando as consequências do uso do aspartame e anunciará suas conclusões no mesmo dia.
Aspartame já é usado há anos
Embora os detalhes do caso sejam confidenciais, um porta-voz da IARC destacou que essa classificação representa o primeiro passo essencial para compreender a possível carcinogenicidade do adoçante.
A Associação Internacional de Adoçantes (ISA), cujos membros incluem a Coca-Cola, expressou sérias preocupações com a revisão da IARC, afirmando que ela pode enganar os consumidores.
Frances Hunt-Wood, secretária-geral da ISA, alegou que a revisão da IARC não é cientificamente abrangente e se baseia principalmente em pesquisas desacreditadas.
É importante ressaltar que a classificação da IARC não fornece informações sobre a segurança alimentar e a quantidade segura de consumo, que serão abordadas pelo JECFA.
O aspartame é um adoçante artificial utilizado em diversos produtos alimentícios, como refrigerantes, bebidas dietéticas, chicletes, iogurtes e outros alimentos processados. Ele foi descoberto na década de 1960 e é amplamente utilizado desde então.
Ele é considerado um adoçante de alta intensidade, cerca de 200 vezes mais doce do que o açúcar comum, o que permite a redução significativa de calorias em alimentos e bebidas sem sacrificar o sabor doce. Ele tem sido utilizado como uma alternativa para pessoas que desejam reduzir o consumo de açúcar e controlar o peso.
Embora o aspartame tenha sido objeto de controvérsias ao longo do tempo, estudos e análises científicas indicam que ele é seguro para consumo dentro dos limites estabelecidos pelas agências reguladoras. No entanto, ele está no centro das atenções novamente com essa possível decisão da OMS.

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