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Saúde

Colesterol alto: Preocupante tendência em jovens brasileiros atinge 25%!

Estudo realizado em Minas Gerais mostra realidade preocupante entre os jovens brasileiros: mais de um quarto sofre com o colesterol alto.

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Mais de um quarto das crianças e adolescentes no Brasil estão com o colesterol alto, segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.

Uma grande revisão de estudo realizada pela UFMG selecionou pesquisas com jovem de 2 a 19 anos em todo o Brasil. O resultado foi surpreendente e mostrou dados relacionados aos níveis de colesterol dessas crianças e adolescentes.

Segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 27% das crianças e adolescentes brasileiras têm o nível total de colesterol elevado e quase 20% delas têm alterações no colesterol ruim, o LDL.

Foram 47 artigos revisados apresentando dados sobre o tema, incluindo desde pesquisas com grupos pequenos, com menos de cem participantes, até amostras com mais de 60 mil voluntários.

Enquanto alguns artigos utilizaram os parâmetros da SBC, outros preferiram usar os da National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI), órgão norte-americano de regulação que utiliza parâmetros mais conservadores.

Devido a isso, houve alguma heterogeneidade nos resultados, apesar da clara prevalência dos dados indicando alterações nos níveis do perfil lipídico dos jovens acompanhados.

Considerando exclusivamente os parâmetros norte-americanos, apenas 17,22% das crianças brasileiras teriam alterações considerando-as com colesterol alto.

No Brasil, níveis considerados saudáveis de colesterol seriam 190 para adultos e 170 para crianças. Já nos Estados Unidos, o nível considerado alto para o colesterol seria acima de 200, indiferente da idade.

A SBC recomenda a utilização dos parâmetros brasileiros, o que indica que nas regiões Sul e Sudeste o problema chega a afetar mais de 35% das crianças e adolescentes.

O próprio organismo humano produz colesterol, mas as taxas elevadas se devem principalmente ao sedentarismo, à obesidade e a uma alimentação desregulada, não esquecendo do próprio histórico familiar.

Conhecer o histórico familiar de doenças dos jovens pode ajudar a elaborar caminhos para prevenir e tratar precocemente alterações negativas nas taxas de colesterol.

Uma dieta alimentar bem regulada, evitando alimentos ultraprocessados, e uma rotina de atividades físicas comprovadamente são ótimas opções para isso.

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