Finanças
Com os juros altos, é melhor o consórcio ou o financiamento?
Quando a inflação chega, é necessário optar por uma opção ou por outra. Venha conferir qual é a melhor. Não perca essa!
As taxas de juros estão extremamente altas no Brasil devido a diversos fatores. A priori, acredita-se que a gestão do governo durante a pandemia e o conflito no leste europeu contribuíram para esse agravamento da inflação no território nacional, obviamente, que guerra no leste europeu influenciou menos do que a pandemia que perdurou ativamente durante, no mínimo, dois anos.
No meio desse caos, surge uma dúvida pertinente para alguns: com juros altos, é melhor comprar imóvel em consórcio ou financiamento?
Veja também: O efeito dominó que causa a inflação: entenda!
De fato, de acordo com Jorge Freire, o CEO do Bom Consórcio, quando nos encontramos em um cenário de aperto econômico, o consórcio torna-se cada vez mais competitivo.
“Ele não tem juros, é composto basicamente do fundo comum, de onde sairá o recurso para as cartas de crédito; da taxa de administração, a remuneração da administradora pelo serviço prestado; do fundo de reserva, uma provisão para eventuais custos do grupo; e de seguros opcionais. Esse valor é dividido pelo prazo total do contrato”, explica Freire.
Além disso, Daniel Garrido, head de crédito da BankRio, destaca que, “mesmo não havendo a cobrança da taxa de juros, existem outras taxas a que o cliente deve ficar atento, como a taxa de administração, que pode ser bem alta dependendo da empresa ou do plano selecionado. É preciso analisar o custo final ou custo efetivo total”.
Desse modo, de acordo com os especialistas, para aqueles que tem pressa, o consórcio é um grande problema, “sem sombra de dúvida, a opção para o cliente que tem pressa em adquirir um imóvel continua sendo o financiamento imobiliário. Não é necessário aguardar nenhuma contemplação, o dinheiro é liberado logo após a aprovação e registro, permitindo que o cliente que já tenha um imóvel em vista não perca a oportunidade de compra”, conforme aponta Garrido.
Não obstante, por fim, Hugo Garbe, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e economista-chefe da G11 Finance, ressalta que, “sempre é indicado comprar à vista, guardar dinheiro. A gente tem uma taxa de juros que o banco paga a você de cerca de 14%. Então, se você consegue guardar dinheiro nessas condições, é muito melhor. Você consegue uma remuneração alta. Na economia, quando você tem pressa, paga a mais por isso”.

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