Bancos
Como as novas regras do rotativo vão impactar seu cartão de crédito
Conselho Monetário Nacional definiu a limitação de 100% dos juros cobrados no rotativo.
O ano de 2024 já começou com mudanças importantes para uma grande parte dos cidadãos brasileiros que fazem uso do famoso cartão de crédito. Desde o último dia 3 de janeiro, começaram a vigorar novas normas para os juros referentes a essa ferramenta, definidas no mês de dezembro de 2023 pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).
Dentre as maiores mudanças, a que mais chama atenção é o teto para os juros do rotativo, que, nos moldes atuais, não podem passar de 100% da pendência financeira original. Segundo o Banco Central (BC), este percentual estava em 431,60% em novembro do período anterior.
Lembrando que o crédito rotativo é o valor que incide sobre a cifra da fatura mensal não paga pelo cliente até o dia do vencimento. Dessa forma, o não pagamento ou a quitação parcial desta dívida faz com que o consumidor acabe desembolsando dinheiro a mais.
O que muda para quem usa cartão de crédito?
Estima-se que a nova medida causará impactos significativos no mercado financeiro como um todo. Segundo alguns especialistas da área, apesar de os juros do crédito rotativo terem diminuído, ainda é de suma importância utilizar o cartão de crédito com cautela, priorizando o pagamento integral da fatura sempre que possível.
“Os juros do rotativo passaram a ser um pouco mais baratos que os do cheque especial, com o limite que o Banco Central impôs em 2017. De toda forma, ainda é um juro alto. Mesmo sendo uma redução significativa, é um juro elevado”, afirma Carlos Castro.
“Não mudam as orientações, porque as pessoas precisam ter ciência de que o juro continua alto. Ele era absurdamente alto e agora é só alto. O cartão de crédito é bom se a pessoa o usa e paga na data do vencimento”, prossegue o planejador financeiro.
Já para José Carlos Filho, um professor, a clientela não deve sentir tanto a mudança. A maior expectativa era que a limitação de juros fosse acompanhada de restrições ao parcelamento, mas isso acabou efetivamente não acontecendo.
“As pessoas vão continuar fazendo o parcelamento dito ‘sem juros’, nas lojas, então o impacto não vai ser muito grande”, diz o docente da FIA.
Por fim, o expert ainda explica que o governo espera que a combinação do teto com as alternativas de portabilidade seja capaz de diminuir as cifras normalmente cobradas de quem usa o cartão de crédito, contribuindo para uma melhoria econômica no país.
“O governo acredita que isso vai ter um potencial de reduzir as taxas de juros e aumentar a competitividade. Se a portabilidade for de fato algo prático é possível que ocorra”, afirma.

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