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Economia

Como usar o Pix no seu negócio? Confira vantagens para MEIs e pequenas empresas

Maneiras simples de fazer com que o cliente se interesse pelo serviço, além de dicas de utilização, benefícios e custos.

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Guerra dos apps: Entre WhatsApp e Pix, qual a melhor opção para transferir dinheiro?

O Pix chegou na última segunda-feira, 16, e existem diversas dúvidas quanto ao seu funcionamento, principalmente para empreendedores pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs). O serviço criado pelo Banco Central facilita transações e permite transferências em até 10 segundos, 24 horas por dia e 7 dias da semana. 

Como fazer o cadastro ou uma transação, os maiores benefícios e como divulgar para os clientes estão entre as dúvidas mais frequentes para pequenos empresários. Veja abaixo as dicas e aprenda a utilizar o novo serviço do BC. 

Cadastro

Para utilizar o serviço é simples, pessoas físicas e jurídicas podem fazer o cadastro da mesma forma. Basta ter uma conta corrente, poupança ou de pagamento vinculada a algum banco, financeira ou fintech. A opção “Pix” já está disponível em todos os aplicativos das instituições financeiras e todas são obrigadas, segundo o regulamento do Banco Central.

Você pode escolher qual chave quer usar para sua empresa, pode ser o CNPJ, CPF, número de telefone ou e-mail. A maior diferença entre as pessoas físicas e jurídicas é a quantidade de chaves, para pessoas físicas são no máximo 5, pessoas jurídicas podem ter até 20 chaves. Elas funcionam como forma de segurança, um código que identifica a conta dentro do sistema. Vale lembrar que não é permitido repetir chaves em outras contas. 

Custos

Para pessoas físicas, não são cobradas taxas no Pix, porém, existem duas exceções: quando o dinheiro recebido se trata de uma atividade comercial (registros maiores que 30 transações por mês) ou quando a pessoa quiser fazer o Pix por telefone ou atendimento presencial, pois as financeiras precisam pagar o pessoal do atendimento. 

Já a pessoa jurídica pode ser cobrada desde a primeira transação, e quem definirá os valores serão os próprios bancos, corretoras ou fintechs. A instituição financeira pagará cerca de R$ 0,01 para cada transação feita pelo Pix. 

Funcionamento

Os pagamentos via Pix podem ser feitos de três maneiras: transferência bancária, escaneamento de QR Code (estático ou dinâmico) e pagamento por aproximação.

O QR Code estático é perfeito para microempreendedores que vendem somente um tipo de mercadoria, pois ele é emitido apenas uma vez e permite diversas transações com um valor fixo. Já o dinâmico é útil para estabelecimentos que vendem vários tipos de mercadoria. Ele é emitido a cada transação e permite incluir informações além do valor, como o número da nota fiscal e vencimento — pode ser comparado ao boleto bancário, por exemplo. 

Benefícios

Os maiores benefícios do Pix são a agilidade, rapidez e praticidade para executar ações, tanto para o consumidor quanto para o cliente. Além das reduções de tarifas, pagamentos em tempo real, confirmações instantâneas e a satisfação do consumidor em ter a modernidade na palma da mão. 

Outra facilidade encontrada no novo método é o pagamento de salários, visto que as empresas não precisarão mais arcar com os custos do TED e DOC. Mas isso também não significa que as contas salário vão sumir, já que elas têm inúmeras vantagens para o cliente. 

Divulgação para os clientes

Formas de divulgação são bem-vindas, como colar um aviso em pontos estratégicos no estabelecimento e disponibilizar o Pix como a primeira forma de pagamento. Além dessas opções, uma ótima forma de fazer com que os clientes se interessem pelo serviço são os descontos. 

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