Finanças
Condições facilitadas: entenda as vantagens do MEI na hora de pedir crédito
Profissionais MEIS têm alguns direitos e benefícios extras e o processo de contratação de uma linha de crédito é um desses
O Brasil registrou mais de 2,6 milhões de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) em 2020, marca considera a maior adesão dos últimos cinco anos. E você sabia que esses brasileiros contam com uma linha de crédito disponível? Isso mesmo, assim como qualquer outra modalidade, esse benefício está disponível para esses trabalhadores.
Leia mais: MEI – Confira os benefícios do INSS oferecidos para quem se formaliza
Os profissionais MEIS têm alguns direitos e benefícios extras e o processo de contratação de uma linha de crédito é um desses. Para solicitar, é preciso a comprovação da capacidade de pagamento.
Entenda as vantagens do MEI na hora de pedir crédito
Diferente das demais categorias, o MEI conta com um processo menos burocrático na hora de pedir crédito. Ou seja, esse profissional conta com taxas de juros menores e prazos mais facilitados. Inclusive, essa categoria não tem a necessidade de oferecer garantias e o valor pode ser utilizado no capital de giro, realizar benfeitorias e até mesmo pagar fornecedores.
Alguns passos devem ser seguido na agora de solicitar o empréstimo, além de verificar as instituições que disponibilizam as linhas de crédito. O microempreendedor individual deve Mostrar para o que quer o empréstimo e como usará a quantia conseguida, por meio de uma proposta para a instituição bancária.
Após esse processo, preencher uma ficha com os documentos pessoais e outras informações solicitadas. Logo após, será realizada uma análise de crédito para verificar a sua capacidade de pagamento das prestações e, quando aprovada, será realizado o depósito do valor na sua conta-corrente de quem solicitou a linha de crédito. E, por fim, é realizada a quitação do boleto, pois é de praxe o MEI receber um carnê com todas as parcelas já previstas e suas respectivas datas de vencimento.
Como funciona o MEI?
Criado em 2008, o MEI surgiu para incluir milhões de trabalhadores autônomos que trabalhavam na informalidade. Trata-se de um trabalhador autônomo registrado em um regime tributário diferenciado. É um modelo mais simples para quem trabalha por conta própria em atividades como cabeleireiros, pintores, artesãos, eletricistas, doceiros, vendedores e donos de armazéns e demais categorias.
Para estar enquadrado nesta categoria, o trabalhador precisa seguir algumas regras como ter um faturamento máximo de R$81 mil ao ano; o de contratar apenas um colaborador; não ser sócio de outras empresas; e também o de exercer uma das atividades permitidas pela Resolução GGSN 140/2018.
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