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Economia

Confiança do consumidor no Brasil registra queda pelo 2° mês consecutivo em novembro

Incertezas relacionadas à pandemia de Covid-19 abalam a percepção do setor sobre o momento atual e os próximos meses.

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A confiança do consumidor no Brasil teve sua segunda queda mensal consecutiva em novembro, uma vez que as incertezas relacionadas à pandemia de Covid-19 abalam a percepção do setor sobre o momento atual e os próximos meses, segundo o levantamento publicado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou uma queda de 0,7 ponto no mês de novembro, chegando a 81,7 pontos.

De acordo com a FGV, houve uma piora tanto na percepção sobre a situação atual quanto nas expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 0,6 ponto, atingindo 71,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,9 ponto no período, para 89,3.

“O resultado reflete o aumento da incerteza relacionada à pandemia e seu potencial impacto sobre a economia”, disse a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt, em nota.

“Com o provável fim do período de benefícios emergenciais, muitos consumidores que perderam o emprego este ano devem retornar ao mercado de trabalho num momento em que as empresas ainda estarão adiando contratações ou demitindo, principalmente no caso de ocorrência de uma segunda onda de Covid-19”, acrescentou.

Nos primeiros meses da pandemia, o governo brasileiro custeou um auxílio emergencial no valor de 600 reais mensais para a população de baixa renda, trabalhadores autônomos e desempregados. A partir de setembro, com a prorrogação do programa, o valor foi reduzido para 300 reais.

Publicamente, o presidente Jair Bolsonaro sempre tem alertado para o impacto do benefício nas contas públicas brasileiras, dizendo que um dia esse apoio vai ter que acabar, mas na véspera não descartou a possibilidade de estender novamente o auxílio emergencial.

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