A escassez global de chips está prestes a piorar muito

O pesadelo para as principais indústrias de dispositivos eletrônicos, que estava prestes a acabar, pode estar voltando outra vez. Isso porque a guerra entre Ucrânia e Rússia pode afetar consideravelmente a produção dos chips.

Nesse contexto, algumas empresas já começam a entrar em estado de alerta e acender o farol para comprar mais chips, e assim poder guardá-los. Com isso, a lei de oferta e demanda dispara! Saiba mais sobre.

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Crise dos chips

No início do ano, a Foxconn, multinacional conhecida por montar produtos para Apple, Sony, Hp e Dell, estava animada para um futuro otimista. A empresa esperava resultados otimistas para a crise dos chips, incluindo sua diminuição.

De fato, a escassez dos semicondutores durante a pandemia gerou muitos problemas para indústrias de eletrônicos. Assim, obter um console ou uma placa gráfica é uma tarefa difícil. A Sony, por exemplo, precisou fabricar o PS4 para oferecer uma alternativa no meio da crise.

Com isso, diversas indústrias globais foram afetadas, até mesmo a automobilística. Empresas como a Toyota e a General Motors, por exemplo, precisaram reduzir a produção de carros em algumas das suas fábricas.

O início do ano era otimista, porém com a guerra da Ucrânia o cenário mudou completamente e essas empresas estão preocupadas.

A continuação da crise

A manutenção da crise, por causa do conflito na Ucrânia, se deve ao fato de que, no local onde está acontecendo a guerra, duas empresas – Ingas e Cryoin – interromperam o fornecimento de gás neon. Este é parte essencial na produção de semicondutores. Assim, sem o reabastecimento desse gás, as empresas de fabricação de chips ficam comprometidas, interferindo diretamente na produção.

Embora existam obviamente outras empresas que forneçam gás neon, elas não são suficientes para abastecer todo o mercado e as grandes demandas devido à crise de 2020.

É uma situação muito delicada para a indústria de tecnologia, visto que o único modo de reverter essa situação é intervir nos acordos públicos, para que seja capaz de impulsionar o fim da guerra.