Conheça o visto para nômades digitais aprovado por Portugal!

Portugal resolveu seguir outros 25 países e conceder vistos para nômades digitais. A modalidade está valendo desde domingo (30) e é destinada a países de Língua Portuguesa, incluindo o Brasil.

Como houve um aumento das buscas dos brasileiros por termos como “mudar para Portugal” e “como morar em Portugal” após o primeiro turno das eleições presidenciais, parece que esse novo visto veio em ótimo momento.

As empresas de assessoria de imigração estão de olho nestes dados do Google Trends, bem como as empresas imobiliárias. Mas antes de contratar um destes serviços, ou decidir ir do Brasil para Portugal, veja como funciona essa nova modalidade de visto.

Para os brasileiros que vão para o país em busca de trabalho, o visto concede 120 dias de permanência, podendo estender mais 60 dias este período, caso seja necessário.

Como o visto é para busca de emprego, o país fornece autorização de residência, caso o cidadão encontre um emprego, para que ele possa regularizar sua moradia no país. Ele precisa deixar Portugal caso não consiga um emprego, assim, pode voltar após um ano, depois que o visto anterior expirar.

Já pessoas que trabalham em home office e recebem, pelo menos, quatro salários mínimos do país, que é 2.820 euros, ou seja, R$ 15.116, pode pedir um visto de permanência temporária. Esse visto permite permanência de um ano e pode ser renovado por até cinco anos.

Caso o cidadão deseje levar acompanhantes, precisa ter uma renda aumentada em 50% da original para cada adulto e 30% maior para cada criança.

Os documentos necessários para solicitar esse tipo de visto são o comprovante de residência do país de origem, comprovante de renda e ainda o contrato de trabalho com a empresa. Em casos de freelancers, é preciso de um documento comprovando os serviços prestados.

O Relatório Global de Tendências Migratórias, que foi divulgado pela Fragomen, aponta que até 2035 cerca de 1 bilhão de pessoas serão nômades digitais. Hoje, já são mais de 35 milhões, muito disso fomentado pela pandemia, que ajudou a espalhar a modalidade pelo mundo.

Esses vistos para nômades digitais contam com legislação específica, já têm 25 países adeptos. Quem é o responsável por esses relatórios é o Instituto de Políticas Migratórias, que fica nos Estados Unidos.