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Economia

Cortes de empregos planejados nos EUA batem recorde e companhias aéreas lideram as demissões

Mesmo com a queda nos cortes, o número bateu o recorde anual de 1,963 milhão, substituindo o anterior de 1,957 milhão em 2001. 

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As companhias aéreas em dificuldades lideram os empregadores dos Estados Unidos que realizaram 115.762 cortes de empregos em agosto, à medida que a pandemia de Covid-19 continua impactando as viagens e o auxílio financeiro do governo chega ao fim.

A empresa global de contratações Challenger, Gray & Christmas informou nesta quinta-feira que o número de demissões caiu 56% em relação a julho, mas ainda assim os cortes do mês passado levam o número total para um recorde anual de 1,963 milhão, substituindo o anterior de 1,957 milhão em 2001.

As empresas também informaram 160.411 possíveis contratações em agosto.

Andrew Challenger, vice-presidente sênior da Challenger, falou sobre as maiores perdas. “O setor líder em cortes de empregos no mês passado foi o de transporte, à medida que as companhias aéreas começaram a tomar decisões sobre a equipe após a queda das viagens e a incerteza da intervenção federal”.

“Um número crescente de empresas que inicialmente tiveram cortes de empregos temporários ou licenças, agora estão tornando-os permanentes”, continuou.

Na quarta-feira, a United Airlines disse que estava se preparando para cortar 16.370 postos em outubro. O estímulo de 25 bilhões de dólares em fundos do governo dado às companhias aéreas em março só cobriam as folhas de pagamento e protegiam os empregos até setembro.

Somente as empresas de transporte anunciaram a demissão de 26.545 trabalhadores, elevando o total deste ano para 131.571 empregos, alta de 482% em relação ao mesmo período do ano passado, apontou a Challenger, Gray & Christmas.

Os cortes em bares, restaurantes, hotéis e parques de diversão em agosto foram de 17.271, mostrando que as empresas de entretenimento e lazer dispensaram 799.051 funcionários em 2020.

A culpa das diversas dispensas em agosto, seguem dizendo os empregadores, é das más condições do mercado e da baixa demanda.

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