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Economia

Crescimento na Ásia será o mais lento desde 1967 por pandemia, alerta Banco Mundial

Segundo relatório, a pandemia e os esforços para conter a disseminação do coronavírus levaram a uma “restrição significativa” da atividade econômica na região.

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A pandemia de coronavírus deve resultar no crescimento mais lento em mais de 50 anos na região do Leste Asiático e Pacífico, bem como a China. A estimativa é que até 38 milhões de pessoas sejam levadas à pobreza, alertou o Banco Mundial nesta segunda-feira (28).

De acordo com a instituição, a região deve crescer neste ano apenas 0,9%, o que representa a taxa mais fraca registrada desde 1967.

O crescimento da China deve chegar a 2% em 2020, impulsionado pelos gastos do governo, exportações fortes e baixa taxa de novas infecções por coronavírus desde março. Entretanto, a atividade será pressionada pelo consumo doméstico lento.

No restante do Leste Asiático e Pacífico, deve ser observada uma contração de 3,5%, segundo o Banco Mundial.

Segundo o relatório da instituição, a pandemia e os esforços para conter a disseminação do coronavírus levaram a uma “restrição significativa” da atividade econômica na região.

Desta forma, os países asiáticos podem precisar buscar reformas fiscais para mobilizar receita em resposta ao impacto econômico e financeiro da pandemia, enquanto programas de proteção social podem ajudar a sustentar o retorno de trabalhadores à economia, afirmou o banco.

A crise econômica decorrente da pandemia também deve resultar em um salto na pobreza, definida como renda de 5,50 dólares por dia. Segundo o Banco Mundial, com base em experiências passadas e as últimas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), a pobreza pode aumentar em 33 milhões a 38 milhões de pessoas, sendo este o primeiro aumento em um período de 20 anos.

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