Crítica camuflada: saiba identificar o comportamento passivo-agressivo

Sabe quando te falam alguma palavra bonita, com o sorriso no rosto, de modo simpático, mas que você não consegue ficar feliz com o que foi dito?

Seja um comentário, um suposto elogio, no fundo, todos nós sabemos quando a intenção do nosso interlocutor não foi das melhores, porém não conseguimos nos defender justamente pela forma como foi dito.

Um insulto disfarçado de elogio pode vir de diversas maneiras e de variadas pessoas, seja um colega de trabalho, um amigo invejoso e especialmente de parentes.

Geralmente, são pessoas que se sentem bem à vontade para se dirigir a nós dessa maneira e falar o que pensam. Mas como não querem ser rebatidos ou “colocados em seus devidos lugares”, falam de modo disfarçado.

Essa força de falar e agir é conhecida como comportamento passivo-agressivo, todos nós estamos sujeitos a agir assim em determinado momento.

Comentários como “você é tão cuidadosa com seus cabelos, porque ele está seco?”; “você é tão trabalhador e esforçado, porque ainda não conseguiu comprar sua casa própria?”, “você tem um corpo tão malhado, deveria focar um pouco na sua pele”.

Às vezes, a pessoa pode até ser bem intencionada e querer ajudar sem saber como falar, com medo de ser rejeitada, e, por isso, tenta esconder uma “dica” atrás de um elogio.

Mas o fato é que, na maioria das vezes, isso não dá certo e só magoa quem está ouvindo, podendo até criar um bloqueio entre ela e o outro.

Para evitar que você se torne essa pessoa, é importante entender que nem todo mundo precisa ouvir o que você tem a dizer.

Se você tem intimidade com a pessoa, fale diretamente. Se não tem, na dúvida, não disfarce sua crítica com um elogio, apenas não fale nada. Caso contrário, poderá soar insensível ou mal-educado.

E, caso você tenha sido vítima de um passivo-agressivo, não pague na mesma moeda. Sorria, seja elegante e se afaste com educação.