Saúde
Cromossomo Y em perigo: cientistas discutem as consequências da sua diminuição na humanidade
Estudos recentes revelam que a humanidade pode perder o cromossomo Y, e a teoria e suas consequências dividem opiniões entre os acadêmicos.
Uma conferência internacional realizada em Manchester, na Inglaterra, foi o palco de um acirrado debate entre duas cientistas, no último dia de agosto de 2011. É, faz um tempo já.
A geneticista Jennifer Graves estava defendendo que o cromossomo Y presente nos mamíferos estava sumindo gradualmente. A acadêmica afirmou, inclusive, que algumas espécies de roedores já foram extintas.
Tal processo ocorreu por conta de uma degeneração do referido cromossomo. Enquanto isso, a colega dela chamada Jennifer Hughes, apesar de concordar com a tese da degeneração cromossômica, argumentou que tal fenômeno já teria cessado em humanos.
Desse modo, já se passou mais de uma década desde a discussão entre as duas, e ainda não podemos ter certeza sobre o destino do cromossomo Y, embora diversos estudos apontem para a sua gradativa extinção.
Entendendo o funcionamento dos cromossomos na formação de um ser
Sabemos que o sexo das espécies é determinado por elementos do ambiente e pela genética, como a combinação entre alguns cromossomos determinados.
Dessa forma, compreender todos os aspectos deste processo não é tarefa fácil. O mais comum é encontrarmos informações afirmando que nos mamíferos, o sexo do indivíduo é definido pelos genes sexuais.
Assim, herdamos um de nossa mãe (X) e outro do nosso pai (X ou Y). Porém, existem algumas exceções, mas, no geral, as mulheres contam com um par de cromossomos X e os homens possuem um X e outro Y.
Entretanto, diversos estudiosos argumentam que já deu o tempo para que o cromossomo Y perdesse cerca de 95% da sua relevância no organismo, e assim seria natural que a própria seleção natural o descartasse.
Dessa forma, a possibilidade de que ele se extinga é um fato já aceito pela maioria dos geneticistas. Porém, nas atuais gerações, o papel do gene Y continua garantido, e pesquisas demonstram que ele pode estar relacionado a alguns aspectos da saúde masculina.
Portanto, sua principal influência seria referente a resposta imune e inflamatória do organismo, podendo contribuir para aumentar ou diminuir os riscos para o desenvolvimento de algumas patologias.
Infelizmente, são necessários mais estudos para definir quais serão os impactos, caso esse cenário realmente se concretize e se o desenvolvimento dos sexos será prejudicado, uma vez que alguns dos mecanismos responsáveis pela determinação sexual estão em outros lugares.

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