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Fofoca das antigas: DNA de Beethoven revela segredo de família à cientistas

Que tal uma fofoquinha geracional? Cientistas que estudavam o DNA do grande artista, Beethoven, acabaram por descobrir um segredo familiar.

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Existem diversos livros que contam as condições de saúde do grande nome, Ludwig van Beethoven, utilizando vários registros históricos. No entanto, agora com a tecnologia à nossa disposição, cientistas usam amostras de DNA para conhecer de fato seu histórico de saúde.

Uma das condições de saúde mais comentadas sobre o músico foi a perda da audição que afetou seu trabalho de tal forma que ele cogitou o suicídio.

Os estudos sobre o genoma de Beethoven só se iniciaram devido a um estudante de antropologia biológica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz, chamado Tristan Begg, que é um grande fã do musicista. No entanto, essa pesquisa se tornou uma colaboração internacional.

Do início até a publicação desse projeto, foram necessários oito anos e o auxílio de diversos especialistas. Begg, além de ter dado o pontapé inicial, foi o único que trabalhou integralmente nessa pesquisa.

Conseguir o DNA do musicista foi um processo complicado, visto que a ideia de retirar DNA de restos mortais já é por si só uma complicação. No entanto, os pesquisadores não tinham à sua disposição dentes ou o crânio, que seriam as partes mais fáceis de retirar o genoma.

Sendo assim, precisaram utilizar cabelos. Colecionar madeixas de cabelos de grandes nomes era muito comum na época. Por esse motivo, os pesquisadores conseguiram oito mechas do cabelo de Beethoven, ou que diziam ser de Beethoven.

Retirar DNA de cabelos sem raiz permite apenas a obtenção de sequências degradadas e curtas. No entanto, graças à tecnologia e softwares, foi possível, aos poucos, montar o máximo possível de uma série de genoma.

Das oito mechas, cinco eram de homens e ainda compatíveis com o início do século XIX. Dessa forma, tornaram-se um ponto de partida. Com a ajuda da FamilyTreeDNA, foi possível traçar a linhagem do DNA até a Europa Centro-Ocidental.

Devido à compatibilidade entre as amostras e também à sólida documentação, é possível acreditar que, de fato, os cabelos tenham pertencido a Beethoven. As outras três mechas não pertenciam ao músico.

Dessa forma, foi possível descartar a hipótese de que o musicista havia sofrido envenenamento por chumbo, pois as amostras utilizadas não eram dele.

A investigação do DNA não encontrou uma causa genética para a perda da audição de Beethoven. No entanto, foi capaz de encontrar problemas gastrointestinais e também doença hepática. Nos últimos meses de vida, o musicista acabou por contrair hepatite B, e o consumo de álcool, comum à época, agravou sua condição.

Mas qual é o segredo de família?

Com o DNA do musicista montado e verificado, foi possível tentar encontrar parentes vivos de Beethoven. Utilizando o cromossomo Y, encontrado em homens, foi possível encontrar cinco os quais possuíam o distinto sobrenome.

Esses cinco homens compartilhavam o mesmo cromossomo Y que havia sido herdado de um ancestral comum, Aert van Beethoven. No entanto, o cromossomo Y encontrado em Ludwig van Beethoven era distinto desse ancestral.

Isso traz a possibilidade de que, entre as sete gerações, em algum momento o pai de algum deles não era de fato biológico. Com as provas que temos à disposição, não é possível saber com certeza em qual geração aconteceu esse fato.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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