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Saúde

Cuidado com os olhos: o risco de conjuntivite tóxica por mau uso do protetor solar

Agressão à membrana que protege os olhos pode causar esse quadro, segundo oftalmologistas.

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É bastante comum sentir ardência nos olhos quando estamos na piscina ou na praia. Essa sensação geralmente vem acompanhada de vermelhidão excessiva nos globos oculares, lacrimejamento e muita irritação.

Porém, segundo especialistas, esses podem ser sinais da presença de uma conjuntivite tóxica, um quadro extremamente corriqueiro. Basicamente, ela ocorre quando há algum tipo de agressão direta aos olhos, causada por agentes externos como colírios, maquiagens ou até mesmo o protetor solar.

Como o protetor solar causa a conjuntivite tóxica?

Em termos médicos, a conjuntivite tóxica é uma inflamação da conjuntiva, nome dado a uma membrana transparente e fina que protege a esclera, ou seja, a parte branca dos olhos humanos. A função dessa estrutura é impedir que elementos externos (como o protetor solar) afetem a membrana ocular, além de evitar ressecamentos.

“A conjuntivite tóxica é uma agressão que acontece tanto na córnea quanto na conjuntiva. Ela causa um quadro muito semelhante às conjuntivites de outras etiologias, sejam elas virais ou bacterianas. A principal diferença é que existe esse fator causal de contato de alguma substância específica no olho”, explica o oftalmologista Adriano Biondi, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Segundo o profissional, esse quadro pode ser confundido com outras conjuntivites alérgicas causadas por vírus. No entanto, apresenta um pouco mais de irritação e as pálpebras ficam bastante inchadas, provocando lacrimejamento dos olhos, que, por sua vez, avermelham-se de maneira vigorosa.

O médico revela que esse mal não é de caráter contagioso, uma vez que é causado por um agente químico e não por uma bactéria ou outros microorganismos nocivos. Essas situações são mais comuns no verão, devido ao excesso de suor que pode penetrar nos olhos, carregando partículas de produtos usados no rosto.

Portanto, é dessa forma que resquícios de protetor solar podem acabar penetrando nas cavidades oculares e causando prejuízos dessa natureza. Apesar disso, a recomendação é para que todos continuem a se proteger, uma vez que a exposição solar excessiva é capaz de causar doenças sérias, como o câncer de pele, por exemplo.

A principal recomendação é evitar aplicações excessivas e, em caso de irritação, lavar o rosto com água fria para aliviar o desconforto. Caso isso não seja eficaz, o indivíduo pode recorrer a compressas frias ou até mesmo a soro fisiológico. Se a situação persistir, então buscar ajuda médica o mais rápido possível é imprescindível!

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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