Saúde
Curioso caso das irmãs gêmeas que compartilham dos mesmos sintomas, mas apenas uma está doente
A conexão entre irmãos gêmeos é frequentemente descrita como uma ligação especial e única. Mas como é possível explicar esse caso?
A conexão entre irmãos gêmeos é frequentemente descrita como uma ligação especial e única. Esses irmãos compartilham um vínculo profundo e incomum, desde o momento em que compartilharam o útero até o resto de suas vidas.
A natureza da conexão entre irmãos gêmeos pode variar, mas muitas vezes envolve um senso de compreensão mútua, sincronicidade e apoio incondicional.
Muitos desenvolvem uma forma de comunicação não verbal ou telepática, que lhes permite se entenderem sem a necessidade de palavras. No entanto, nem todas essas conexões são completamente compreendidas pelos cientistas, como em um caso recente de duas irmãs gêmeas.
Entenda o caso
As gêmeas são Megan e Sophie, duas escocesas de uma família com outros 8 irmãos. Quando elas tinham 10 anos, as duas começaram a sentir fortes dores nas costas e na área abdominal.
Ambas as meninas experimentaram perda de peso, mucosas hipocrômicas e exames médicos revelaram a presença de um tumor chamado “Wilms” localizado no abdômen.
No entanto, somente uma das irmãs, Sophie, foi diagnosticada com câncer e recebeu tratamento com quimioterapia em 2017. Ao longo dos anos, Sophie teve duas remissões.
Enquanto isso, os médicos prosseguiram com a investigação para identificar as causas dos sintomas apresentados por Megan.
Segundo a família, a preocupação se dava não somente pelo diagnóstico de Sophie, mas também pela falta de resposta para os sintomas de Megan. A mãe das meninas conta que as dores seguiram durante anos, mesmo sem doença nenhuma ter sido identificada.
Na última vez que Sophie retornou ao médico, o câncer havia retornado, desta vez, na coluna. Essa notícia agravou a situação, pois deixou ambas irmãs em uma grande crise de depressão e ansiedade.
Nesse ano, Megan realizou novos exames para confirmar que seus sintomas não têm ligação com nenhuma doença, e mais uma vez, não houve diagnóstico e nem explicação para tantas dores.
O que só comprova que Megan apenas compartilhava os mesmos sintomas da doença da irmã gêmea pela conexão que as duas têm.
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