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Economia

Czarínikow chega ao mercado brasileiro de etanol e energia elétrica

Trading de alimentos e fornecedora de serviços britânica chega ao mercado brasileiro com nova empresa chamada CzEnergy.

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A Czarínikow, trading de alimentos e fornecedora de serviços britânica, informou nesta quinta-feira que entrará nos mercados de etanol e energia elétrica do Brasil com uma nova empresa chamada CzEnergy. A companhia está buscando expandir seu negócio com usinas de açúcar que também são produtoras de biocombustível e eletricidade.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já autorizou a abertura da CzEnergy para comércio de etanol em terras brasileiras, mercado tido pela empresa como 50% maior do que o de açúcar.

Cerca de 40% do combustível usado pela frota de automóveis leves do Brasil é etanol, deixando o país atrás apenas do Estados Unidos como maior mercado global para o combustível.

“O produtor de açúcar, não apenas no Brasil, mas em outros lugares, está também produzindo etanol e eletricidade (a partir de biomassa). Então, queremos oferecer serviços de ‘trading’, financiamento e hedge para outros produtos além de açúcar”, apontou Tiago Medeiros, chefe da Czarnikow Brasil.

Um dos planos da companhia é negociar energia no mercado livre no Brasil, onde grandes consumidores podem negociar contratos diretamente com geradores e comercializadoras. Esse mercado aumentou três vezes de tamanho nos últimos anos, e o governo já indicou planos de liberalização do setor que podem expandi-lo.

Ainda de acordo com Medeiros, a unidade brasileira está tendo um bom ano, e os volumes exportados vêm crescendo por causa da maior produção local e das safras fracas em outros países. Na atual temporada, a alta acumulada nas exportações do Brasil já é de 60%.

Para ele, as compras chinesas de açúcar têm sido fortes devido às maiores cotas de importação distribuídas pelo governo chinês a importadores.

“Eles vão provavelmente comprar cerca de 5 milhões de toneladas neste ano, para serem os maiores compradores globais de açúcar novamente”, projetou.

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