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Commodities

Demanda chinesa incerta e riscos regulatórios forçam queda do minério de ferro

Contratos futuros da commodity na bolsa de Dalian para maio caem 1,3%, a US$ 128,25 a tonelada

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Incertezas sobre a demanda da China (maior produtora de aço do planeta) pela commodity e monitoramento de riscos regulatórios por parte de traders são os fatores que determinaram a queda dos contratos futuros do minério de ferro na bolsa de mercadorias chinesa de Dalian, nesta terça-feira (31), onde o contrato negociado para maio fechou a sessão em queda de 1,3% a 866 iuanes ou a US$ 128,25 a tonelada. Já em Cingapura, o contrato de referência para março próximo recuou 0,7% para US$ 127,25 dólares a tonelada.

De acordo com a projeção mais recente da consultoria Mysteel, “os preços do minério de ferro podem permanecer dentro da faixa, quando as siderúrgicas retomarem a produção após o intervalo do CNY (Ano Novo Lunar)”. A informação corrente do mercado é acúmulo de estoques de minério de ferro nos portos chineses, após o feriado semanal.

Ao mesmo tempo, aumentam as preocupações entre analistas quanto aos riscos de intervenção regulatório pelo governo de Pequim, que lançou alertas seguidos sobre o que considerava ‘especulação excessiva do mercado’.

De qualquer sorte, as perspectivas de abertura da economia chinesa impulsionaram a commodity, que vinha acumulando ganho mensal de 2% na Bolsa de Dalian, enquanto que na Bolsa de Cingapura, a valorização dos contratos futuros em janeiro corrente já superava 11%.

Outra boa notícia, em decorrência da redução das restrições econômicas pela China, seria o avanço dos preços spot do minério de ferro, em que o material com teor de 62% subiu acima do patamar de US$ 130 a tonelada ontem (30), o que representa o maior nível, desde junho do ano passado, apontaram dados da consultoria SteelHome.

Entre quedas e altas, o preço do minério de ferro ainda apresenta crescimento acumulado em torno de 10% no mercado transoceânico, embora o valor da commodity tenha chegado a cair 0,65% no norte da China, a US$ 128,95 por tonelada. No total, a alta mensal seria de 10%.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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