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Commodities

Demanda por petróleo não deve ter impulso com vacina antes de meados de 2021

De acordo com a IEA, até o momento, as projeções não antecipam um impacto significativo no primeiro semestre de 2021.

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A demanda global por petróleo não deve ter um impulso significativo a partir do desenvolvimento de vacinas contra Covid-19 antes de meados de 2021, de acordo com o relatório mensal da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira, em uma visão que deve pesar sobre os preços do produto, que avançaram desde notícias sobre progresso na vacina nesta semana.

“Está muito longe para saber quando e como as vacinas permitirão a retomada da vida normal. Por enquanto, nossas projeções não antecipam um impacto significativo no primeiro semestre de 2021”, disse o texto.

“As fracas perspectivas de demanda e a produção em alta em alguns países…sugerem que os fundamentos atuais são muito fracos para oferecer um apoio firme para os preços”, acrescentou a IEA.

Embora tenha destacado que países da OCDE reduziram modestamente seus estoques de petróleo durante dois meses consecutivos até setembro, a IEA ressaltou que os níveis de armazenamento da commodity ainda não estão longe dos picos atingidos em maio, sob forte impacto da pandemia.

A agência mencionou o crescimento no número de casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos e a imposição de novas medidas de “lockdown” para revisar sua projeção para a demanda global por petróleo em 2020 em 400 mil barris por dia na comparação com sua estimativa anterior.

Os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de seus aliados como a Rússia para eventualmente reduzir seus cortes de oferta de petróleo podem também ser um indício de que muito petróleo ainda continuará em estoque.

“A menos que os fundamentos mudem, a tarefa de reequilibrar o mercado terá um progresso lento”, declarou a agência.

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