Automobilística

Depois da Rússia, Brasil é considerado o pior país para dirigir

Alto índice de mortalidade em estradas, más condições da malha viária e custo caro para manter veículos deixaram o Brasil entre os piores do mundo.

Publicado

14/11/2021 às 09:27

Por

Gabriela Stahler

É provável que você já tenha visto algum vídeo que mostre o trânsito caótico da Rússia. Geralmente, o conteúdo causa espanto em saber que existem trânsitos tão confusos no mundo. Pois bem, o Compare the Market Austrália elegeu o trânsito russo como o pior do mundo.

Até aí, nenhuma surpresa, o problema é que o trânsito Brasileiro aparece logo na sequência. Assim, o Brasil é o segundo pior país para se dirigir no mundo.

Levantamento

Para chegar ao resultado, a entidade analisou 25 países ao redor do globo. Alguns aspectos foram levados em consideração: a qualidade das estradas e o nível de congestionamento. Além disso, também foi inclusa a proporção de despesas com carros e renda disponível e os acidentes de trânsito.

Os piores

Dentre todos, a Rússia levou o título de pior país para se pilotar um veículo. O país recebeu a pior avaliação das estradas. Além disso, na Rússia é onde foram constatados os piores congestionamentos do mundo.

Já no Brasil, os pesquisadores encontraram a maior taxa de mortalidade rodoviária (16,05 por 100.000 habitantes). Fora isso, os altos custos de automóveis impressionam diante dos demais países. O baixo nível de qualidade e os vários congestionamentos também destacam o Brasil como o segundo pior.

Os piores países para dirigir:

Rússia
Brasil
México
África do Sul
Irlanda
Grécia
Hungria
Polônia
Chile
República Tcheca

Os melhores

Entre os melhores países para dirigir, a medalha de ouro vai para a Dinamarca. Por lá, congestionamento é algo raro e a qualidade das estradas é excelente. Apesar disso, as despesas com automóveis não são tão baixas. Mesmo assim, o país europeu conquistou o primeiro lugar.

Depois, aparecem Estados Unidos da América (EUA) e a Holanda. Os EUA apresentam uma taxa de mortalidade bastante alta. Porém, os demais itens pontuaram positivamente para a nação norte-americana.