Ações, Units e ETF's
Diante de cenário de incertezas, 2022 será o ano da renda fixa, diz Nord Research
Entretanto, a casa de análise destaca que um ponto de atenção vai para os títulos de longuíssimo prazo prefixados
A Nord Research diz acreditar que por conta do aumento das incertezas no cenário macroeconômico, 2022 será o ano da renda fixa.
Em relatório encaminhado ao mercado, a casa de análise destaca que um ponto de atenção vai para os títulos de longuíssimo prazo prefixados ou atrelados à inflação. “Esses exigem cautela”, disse.
Isso porque, elencou, nesse cenário eles podem continuar sofrendo com a marcação a mercado. “Só para se ter uma ideia, neste ano o Tesouro IPCA+ 2035, por exemplo, acumulou um incrível prejuízo de 17 por cento até o momento”, ressaltou.
E acrescentou que no mercado de ações é possível encontrar boas empresas, a bons preços e com visibilidade de crescimento. “Porém nem tudo está barato. É cada vez mais importante que o investidor faça investimentos contando com apoio de analistas e assessores”, destacou.
Renda fixa X Ibovespa
De acordo com a Nord, com o Ibovespa encerrando o pior mês do ano em outubro caindo 6,74% e, no acumulado, baixa de 12,92%, indicadores de atividade econômica mostrando desempenho abaixo do esperado e cenário de alta de juros, o questionamento é: devo investir em Bolsa ou em renda fixa? Qual oferece o melhor resultado?
“Na semana passada, o Comitê de Política Monetária elevou a Selic para 7,75% ao ano, 1,5pp acima da taxa anterior. A aceleração em mais de um ponto percentual é uma tentativa de colocar a inflação de volta nas metas (2022: 3,50 por cento, 2023: 3,25 por cento e 2024: 3,00 por cento)”, destacou.
E disse mais: “segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (1), as expectativas são de que a Selic deve encerrar o ano de 2022 em 9,25% e se elevar até 10,25% em 2022. Enquanto isso, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são de uma taxa de 4,55% em 2022, 3,27% em 2023 e 3,07% em 2024.”
Novo panorama
Segundo a casa de análise, com o novo panorama, de acordo com a analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, as pioras nas projeções para os próximos anos resultaram em uma desancoragem das expectativas de inflação.
“Com isso, pode ser que o Banco Central tenha que readequar a política para fazer frente à alta da inflação, elevando a taxa Selic para algo em torno de 10 por cento em 2022”, disse.
Por isso a Nord recomenda que se invista em renda fixa, mas em deixar de lado as ações. “A aversão ao risco deve garantir que 2022 seja o ano da renda fixa e, por conta disso, o investidor deve ter esse olhar para a diversificação”, frisou.
Isso porque o momento atual é de construir uma carteira com duas coisas: liquidez e segurança. “Evite ficar exposto ao juro longo no cenário atual. Monte uma carteira mais conservadora, especialmente porque os cenários eleitoral e econômico devem permanecer conturbados”, destacou.
E concluiu: “uma saída é comprar títulos de renda fixa pós-fixada atrelados à Selic ou à taxa DI – taxas de juros que acompanham a taxa básica –, que passaram a render mais com a alta da Selic. E, no caso dos prefixados, prefira os de curtíssimo prazo.”

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