Automobilística
Diga não à distração: Aumento na fiscalização de celulares ao volante!
Inúmeros motoristas mexem no celular enquanto dirigem. Devido a isso, as ações para combater o uso indevido do dispositivo aumentaram.
Inúmeros motoristas possuem o hábito de dirigir enquanto mexem no celular. No entanto, esse tipo de prática vai contra as regras das leis de trânsito. Segundo os dados da Polícia Militar do Distrito Federal, somente este ano, o registro de multas por utilização de celular ao dirigir já ultrapassou a marca de 24 mil.
No período de janeiro e fevereiro deste ano, foram contabilizados 16.254 registros de infrações, ultrapassando o total registrado no mesmo período do ano passado, cerca de 16.024. Esses números representam um aumento de 3% em relação ao ano anterior.
O coronel Edvã de Oliveira Sousa, do Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF,, disse o seguinte a respeito da prática que tem se tornado cada dia mais comum e perigosa:
“São pessoas que nem sequer perceberam o que estava acontecendo. Não veem mudança de direção dos veículos, ciclistas, motos… Isso coloca em risco tanto a vida deles quanto a de quem está ao redor.”
Delito rende pontos na carteira e multa
Se você é o tipo de pessoa que dirige seu veículo enquanto mexe no celular, precisa entender que a prática rende até sete pontos na carteira e uma multa de R$ 293,47. Porém, pior do que isso, o delito pode causar até mesmo um acidente grave no trânsito pela distração.
De acordo com o coronel, o uso do aparelho celular é proibido até mesmo quando o motorista está parado no semáforo, pois é caracterizado como interrupção de marcha.
Não mexa no celular enquanto dirige
Para promover a conscientização, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) emprega diversas estratégias educativas, incluindo campanhas publicitárias, abordagens a condutores nas vias, publicidade e programas educacionais desenvolvidos em escolas.
“O objetivo é formar cidadãos melhores. Estamos vindo fortes com a fiscalização, para que a pessoa sinta no bolso e não na retirada da vida de alguém ou dela mesma por causa de uma ligação, ou mensagem que pode esperar”, afirma o coronel.
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