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Diversificar aplicações é proteção contra volatilidade do Tesouro Direto

Rendimentos de CDBs e poupança podem compensar, parcialmente, eventuais perdas de rentabilidade com títulos federais

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Crédito: capitalresearch

Necessárias à atualização de preço dos títulos do Tesouro Direto, as frequentes interrupções dos negócios com esses papéis reflete a atual volatilidade do mercado financeiro, mas não deve preocupar aqueles investidores de ‘’primeira viagem”, mais novatos na área.

Alerta geral – Isso porque o fato pode servir de alerta geral para a necessidade de diversificação de aplicações – como CDBs e poupança – mediante o uso de recursos da reserva de emergência.

Atualização pela Selic – Na verdade, tal atualização dos títulos federais ocorre toda a vez que o Banco Central (BC) reajusta a taxa básica de juros (Selic), ou quando os juros futuros avançam, por conta da alta da inflação, como também em decorrência da crise fiscal.

Além do comum – Pelos cálculos do head de educação financeira do C6 Bank, Liao Yu Chieh, “só em outubro tivemos mais de 20 interrupções, o que significa uma média de praticamente uma por dia”, comenta, ao admitir uma frequência de paradas além do comum.

Rentabilidade futura – Ao adquirir os títulos do Tesouro, por meio de um banco ou corretora, o investidor do varejo (Pessoa Física) está contratando, de fato, uma rentabilidade futura, a ser paga na data do vencimento do título. Entretanto, é importante saber que essa rentabilidade pode ser prefixada com base em um percentual específico, como também pós-fixada e indexada pela variação da Selic ou ainda pela inflação medida pelo IPCA – índice oficial de inflação.

Espaço dos grandes – Já o mercado secundário é o espaço para negociação de títulos do Tesouro por grandes investidores (bancos, empresas e fundos de pensão), mas por valores distintos daqueles fixados incialmente pelo Tesouro Nacional.

Retirada imediata – Para explicitar melhor o funcionamento desse mercado, Chieh explica que “no momento em que você vai comprar uma ação, o preço dela oscila, mas no Tesouro, isso não ocorre, pois já existe uma rentabilidade fixa e um preço unitário predefinido”, ao acrescentar que, “toda vez que esse preço descola do negociado, esses títulos são de imediato retirados pelo Tesouro, para atualização e recolocação no mercado”.

Caráter imprevisível – O caráter imprevisível da aplicação também é destacado por analistas, uma vez que as paradas podem ocorrer todos os dias, por mais de uma vez, ou não acontecerem por meses. A conclusão é que, nem sempre será resgatado o valor pretendido na data da compra, devido à variação na rentabilidade, que dependerá da cotação do título naquele dia.

Reativação do sistema – Para aquele investidor surpreendido com a súbita suspensão dos negócios, durante a venda e resgate do título, a recomendação do CEO do APP Renda Fixa, Francis Wagner é “esperar até o sistema ser reativado”.

Resgate nos fins de semana – “O Tesouro Direto é extremamente líquido, mas a poupança é ainda mais, porque você pode resgatar o dinheiro aos fins de semana, por exemplo. Mas é preciso ter em mente que a rentabilidade nesse tipo de aplicação será mais baixa”, conclui Wagner.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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