Investimentos
Dividendos no 3º tri: 20 maiores pagadoras distribuíram 431 bilhões de dólares
Distribuição global de dividendos atinge US$ 431,1 bilhões no terceiro trimestre de 2024, com destaque para empresas dos Estados Unidos e China.
No terceiro trimestre de 2024, a distribuição global de dividendos registrou um avanço de 3,1%, totalizando um recorde de US$ 431,1 bilhões (R$ 2,55 trilhões). Conforme análise da Janus Henderson, esse crescimento foi impulsionado principalmente por empresas nos Estados Unidos.
Enquanto 88% das corporações globais aumentaram ou mantiveram a remuneração aos acionistas, algumas optaram por reduzir ou até mesmo eliminar pagamentos, o que impediu um crescimento mais acentuado dos dividendos distribuídos.
Entre as empresas que mais contribuíram para esse resultado estão gigantes americanas como Meta e Alphabet, que iniciaram a distribuição de proventos este ano. Diversas empresas chinesas também se destacaram, especialmente a Alibaba.
Desempenho nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, a distribuição de dividendos subiu 10%, superando a média global. A Meta, responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, e a Alphabet, que controla o Google, foram destaques ao começar a distribuição de proventos.
Já a Walt Disney retomou seus pagamentos após a interrupção devido à pandemia. Além disso, 96% das empresas americanas mantiveram ou aumentaram seus dividendos, refletindo a robustez do mercado local.
Esses números apontam para um desempenho que ilustra o protagonismo dos Estados Unidos na distribuição global de dividendos.
Contribuições de mercados emergentes
Os proventos de empresas de mercados emergentes cresceram 1,4%, com destaque para a China, onde avançaram 12,3%, alcançando US$ 44,6 bilhões (R$ 264 bilhões).
O Alibaba Group, que distribuiu dividendos pela primeira vez, foi o principal responsável por esse crescimento.
Outra empresa chinesa notável foi a BYD, fabricante de carros elétricos, que pagou o maior valor em dividendos de sua história. Isso demonstra o fortalecimento econômico da China e seu crescente papel no cenário global de dividendos.
Desempenho brasileiro
As empresas brasileiras não tiveram o mesmo sucesso que as chinesas. Houve uma redução de 42% nos dividendos distribuídos, segundo o relatório da Janus Henderson, que atribui essa queda a um padrão de pagamento irregular. No acumulado do ano, a queda foi de 2,1%.
Nenhuma companhia nacional apareceu entre as 20 maiores pagadoras de dividendos no terceiro trimestre. No ano anterior, a Petrobras figurou na penúltima posição desse ranking.
As 20 maiores pagadoras de dividendos no 3º tri
Posição | Empresa |
---|---|
1º | China Construction Bank |
2º | China Mobile |
3º | PetroChina |
4º | Microsoft |
5º | Alibaba |
6º | Commonwealth Bank of Australia |
7º | Apple |
8º | Cnooc |
9º | Exxon Mobil |
10º | Industrial & Commercial Bank of China |
11º | JP Morgan |
12º | Rio Tinto |
13º | Johnson & Johnson |
14º | Chevron |
15º | Verizon Communications |
16º | Taiwan Semiconductor Manufacturing |
17º | Bank of China |
18º | Abbvie |
19º | Fortescue |
20º | National Australia Bank |
O terceiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento expressivo na distribuição global de dividendos, com destacada participação de empresas norte-americanas e chinesas.
Apesar disso, o cenário brasileiro mostrou-se desafiador, evidenciando a irregularidade nos pagamentos de dividendos. As perspectivas futuras dependerão da dinâmica econômica local e global.

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