Dólar registra 11ª queda consecutiva no dia 3

O dólar fechou em queda pela 11ª sessão consecutiva dia 3, acumulando a maior sequência de desvalorizações diárias em duas décadas. O movimento reflete o alívio no mercado financeiro após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuar da decisão de elevar tarifas sobre produtos mexicanos. Enquanto isso, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) oscilou ao longo do dia e encerrou praticamente estável.

A moeda norte-americana caiu 0,38%, fechando a R$ 5,815, após ter atingido R$ 5,90 no início da tarde. A virada ocorreu depois que Trump e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciaram negociações para revisar as tarifas comerciais entre os dois países. Com isso, o dólar atingiu seu menor nível desde 26 de novembro e acumula uma queda de 5,88% em 2025.

No mercado de ações, o Ibovespa recuou 0,13%, fechando aos 125.970 pontos. O índice chegou a subir 0,25% durante o dia, mas perdeu força no fim do pregão. A instabilidade refletiu o impacto inicial do anúncio de Trump sobre tarifas de 25% para produtos mexicanos e canadenses e de 10% sobre os chineses. No entanto, a suspensão temporária da medida em relação ao México impulsionou o recuo do dólar frente às moedas de países emergentes.

Dólar e Euro

Além do dólar, o euro também apresentou forte desvalorização, fechando abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde outubro. A moeda europeia encerrou o dia em R$ 5,981, queda de 1,22%. Esse é o menor patamar desde julho de 2024.

O cenário atual reforça a volatilidade no mercado financeiro global, com os investidores acompanhando de perto as decisões comerciais dos Estados Unidos e seus impactos nas economias emergentes.

Principal índice da Bolsa

O Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3) e serve como um termômetro do desempenho do mercado acionário do país. Ele é composto pelas ações das empresas mais negociadas na bolsa, representando uma carteira teórica que reflete o comportamento dos ativos com maior liquidez e volume de negociação.