É “apenas questão de tempo” para ouro atingir recorde, afirma Citi

De acordo com o Citigroup, os índices de alta no mercado de ouro devem ocasionar na quebra de recorde do minério precioso, determinado em 2011. O metal recebe vantagens da política monetária frouxa, rendimentos reais reduzidos, entradas recordes em fundos de índice e crescimento da alocação de ativos, assim como apontaram analistas do banco, como Ed Morse por meio de relatório.

O ouro à vista elevou 19% desde janeiro, chegando ao nível mais alto desde 2011, já que a pandemia fez com que investidores buscassem refúgios. Além disso, a folga na política monetária e demais ações adotadas para fortalecer as economias também dão alicerce para a demanda.

Segundo os analistas, “os preços nominais do ouro já registraram novos recordes em todos G-10 e principais moedas de mercados emergentes neste ano”. Os especialistas no mercado acrescentaram dizendo que “é apenas questão de tempo para novas” máximas em dólar dos EUA.

A estimativa é de que o ouro alcance a máxima histórica entre os próximos seis a nove meses, com probabilidade de 30% de atingir US$ 2.000 a onça nos próximos três a cinco meses.