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Economia

Economia do Japão está muito debilitada para reformas de Suga, diz PIMCO 

Chefe da PIMCO acredita que qualquer movimento em direção a uma saída poderia trazer riscos enormes.

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Yoshihide Suga, novo primeiro-ministro do Japão, encontrará desafios em realizar reformas estruturais no país, pois acarretariam em sérios impactos para uma economia atingida pela crise do coronavírus, afirmou um executivo de um dos maiores escritórios de investimento globais, o PIMCO.

A política monetária ultrafrouxa do Banco do Japão permitirá que o governo continue expandindo os gastos, mas não sem custos enormes, disse Tomoya Masanao, chefe da unidade japonesa da Pacific Investment Management Co (PIMCO).

“É impossível que o Banco do Japão tome uma decisão independente sobre abandonar a política ultrafrouxa. Qualquer movimento em direção a uma saída teria que levar em conta o impacto nas taxas de juros de longo prazo e na política fiscal”.

A política do banco central japonês têm sido focada em financiar a dívida pública e está integrada à estratégia de gestão da dívida do governo desde a limitação dos custos de empréstimos em 2016, acrescentou Masanao.

Recém eleito como primeiro-ministro, Suga se comprometeu a derrubar as barreiras que dificultam a concorrência e buscar reformas para reerguer a terceira maior economia mundial.

Caso tenha sucesso, o novo primeiro-ministro forneceria a terceira base que faltava para as políticas de seu antecessor, Shinzo Abe, que se baseavam em ousadas políticas fiscais, afrouxamento monetário e reformas estruturais.

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