Economia
EDP Brasil reporta lucro de R$237,2 mi no 2° tri e anuncia ajustes na política de dividendos
Aumento no lucro líquido da empresa representa crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A EDP Brasil divulgou na noite de sexta-feira que teve lucro líquido de 237,2 milhões de reais no segundo trimestre, um crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A companhia também informou que irá ajustar sua política de dividendos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) registrado entre abril e junho foi de 586,5 milhões de reais, salto de 5,5% na comparação anual.
Ainda de acordo com o balanço, a empresa do grupo europeu EDP Energias de Portugal, registrou lucro de 508,3 milhões de reais no primeiro semestre, avanço de 4,9% ante ao mesmo período de 2019.
Em contrapartida, a companhia informou que seu conselho de administração aprovou um “ajuste” na política de dividendos, com o objetivo de definir a destinação do caixa gerado por ela.
“Esta política propõe a distribuição de no mínimo 1 real por ação a partir de 2021, garantindo que o dividendo continue a representar mais do que 50% do lucro líquido ajustado por ação”, explicou em comunicado.
“Adicionalmente, todo o fluxo de caixa livre remanescente também será devolvido aos acionistas na forma de dividendos especiais ou recompra de ações”, continuou..
A EDP Brasil também informou que a nova política define meta para a alavancagem financeira da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e geração de caixa operacional (Ebitda). A meta é manter o indicador entre 2,5 vezes e 3 vezes, com limite mínimo de 2 vezes.
Política de dividendos
De acordo com Miguel Setas, presidente da EDP Brasil, as mudanças na política de pagamentos de dividendos aos acionistas são resultado da previsão de que a empresa deverá reduzir fortemente o nível de alanvancagem nos próximos anos, à medida que entram em operação projetos de transmissão que contribuirão com a geração de caixa.
O índice de alavancagem registrado no trimestre foi de 2 vezes.
“Queremos dar clareza ao mercado de nossa visão sobre a estrutura de capital ótima da empresa. Nunca havíamos colocado isso como política, o que a companhia fará com seus recursos se não tiver oportunidades de investimento”, disse Setas.
O presidente da EDP Brasil também explicou que a empresa continuará a busca por novos empreendimentos, inclusive através da possível participação em leilão de novos projetos de transmissão de energia que será realizado pelo governo em dezembro.
Ainda segundo ele, a companhia irá estudar novos projetos como a compra de ativos de distribuição, mas seu foco nesse sentido será uma eventual compra da estatal catarinense Celesc, da qual já possui uma fatia.
“Se um dia aparecer a privatização, obviamente que estaremos, naturalmente, em uma posição diferenciada para participar… diria que é a prioridade da EDP em termos de distribuição e crescimento inorgânico”, disse Setas.
Cerca de 28,77% do capital total da Celesc, fornecedora de energia em Santa Catarina que possui ativos de geração, pertence à EDP Brasil.
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