Eletrobras busca neutralizar espionagem no alto escalão

A Eletrobras (ELET3; ELET6) busca neutralizar espionagem no alto escalão e, para isso, contratou uma empresa ao custo de R$ 100 mil.

Levantamento da Revista Veja destaca que a companhia está mergulhada em uma atmosfera de intrigas e, por conta disso, pretende identificar e neutralizar equipamentos de espionagem nas salas em que trabalham os executivos.

Também traz que a Control Risks fará “detecção de equipamentos utilizados para obtenção não autorizada de informações corporativas sensíveis” na Eletrobras.

Vale lembrar que a companhia é uma empresa brasileira de capital aberto que atua como uma holding, dividida em geração e transmissão.

A empresa foi criada em 1962 inicialmente como uma Estatal, para coordenar todas as empresas do setor elétrico.

Na metade de 2022 a Eletrobras foi privatizada e obteve, com o processo de desestatização por meio de leilão na B3 (B3SA3) o montante de R$ 100 bilhões.

A ação ELET3 encerrou o dia 15 de setembro cotada a R$ 35,74 e a ação ELET6 cotada a R$ 38,75. O primeiro reporta queda de 19,07% no período de um ano e a segunda reporta queda de 14,70% no período de um ano.

Na última semana a empresa captou R$ 7 bilhões com debêntures, sendo R$ 4 bilhões em títulos incentivados. A demanda foi quase o dobro do livro de ofertas (pelo qual se acompanha as negociações dos ativos), segundo fontes.

A remuneração da debênture de infraestrutura será de NTN-B 2030 + 1% ao ano. A debênture sem incentivo ficou em CDI + 1,55% ao ano.

BTG analisa Eletrobras (ELET3; ELET6)

Em relatório divulgado dia 13 de setembro, o BTG informou que mantém recomendação de compra para ELET6. O banco de investimentos também reafirmou sua perspectiva de que o preço está subavaliado.

A instituição financeira definiu o preço-alvo das ações em R$ 53 e afirmou que “a ação ainda combina um valuation atraente (14% de TIR real) com alguns catalisadores que o mercado espera que venham com o andamento do processo de turnaround pós privatização”.