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Eletrobras: Conselho aprova captação de até R$10,9 bi em dívida

Companhia foi privatizada em 2022.

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A Eletrobras (ELET3) anunciou que seu conselho de administração aprovou uma captação de até R$ 10,9 bilhões em dívida, de acordo com um comunicado divulgado ao mercado.

Deste total, até R$ 4 bilhões serão obtidos por meio de uma captação de recursos financeiros no exterior junto ao Citibank, com um prazo de até 2 anos contados a partir da data de desembolso dos recursos, conforme informado pela empresa de energia.

Além disso, está prevista a realização da segunda emissão de notas comerciais escriturais, em série única, pela Eletrobras, no valor total de R$ 2 bilhões.

Por fim, a controlada Chesf planeja realizar a terceira emissão de debêntures simples, em série única, no valor total de R$ 4,9 bilhões, com vencimento em 15 de junho de 2031.

Eletrobras (ELET3)

No mesmo dia, a Eletrobras e a Prumo assinaram um memorando de entendimento para a produção de hidrogênio verde e derivados no Porto de Açu (RJ), em uma iniciativa que inclui a instalação de uma planta-piloto e estudos para projetos de maior escala.

O acordo visa fornecer energia hidrelétrica competitiva da Eletrobras para projetos de hidrogênio de baixo carbono destinados a indústrias relacionadas à transição energética no porto do norte fluminense, operado pela Prumo, que é controlada pela EIG e Mubadala.

Essa parceria combina as vantagens competitivas de ambos os lados: a estabilidade energética da Eletrobras e a infraestrutura já licenciada e conectada à rede elétrica do Porto de Açu. Isso reduz os custos de produção do combustível renovável, tornando-o viável em seu estágio inicial de desenvolvimento no Brasil, de acordo com as empresas.

Interessados

Entre as indústrias interessadas em se instalar no Porto de Açu estão a Vale, que considera a construção de um complexo industrial para a produção de produtos de minério de ferro de baixo carbono, e a Toyo Setal, que planeja uma planta de fertilizantes nitrogenados.

A proposta da Eletrobras e da Prumo é iniciar com a avaliação de uma planta-piloto, com capacidade de até 10 megawatts (MW), utilizando recursos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e aproveitando a experiência da Eletrobras em projetos similares já em operação na usina hidrelétrica de Itumbiara (MG/GO).

Ítalo Freitas, vice-presidente de comercialização da Eletrobras, destaca que o principal diferencial da companhia é seu portfólio de 47 hidrelétricas, que representam a maior parte de sua capacidade instalada de 44,6 gigawatts (GW), permitindo a entrega de energia estável para a produção do combustível, sem as variações e intermitências da geração eólica e solar.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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