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Eletrobras (ELET3) informa sobre aprovação de incorporação de ações

Companhia foi desestatizada recentemente.

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A Eletrobras (ELET3) informou sobre aprovação de incorporação de ações por parte da Chesf, CGT, Furnas e Eletronorte.

De acordo com o documento, trata-se dos acionistas das subsidiárias Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT – Eletrosul), Furnas – Centrais Elétricas (Furnas) e Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte).

Também disse que a proposta tinha sido anunciada no começo de dezembro e visa a obtenção de ganhos de sinergia e operacionais, além da simplificação e melhoria de estruturas organizacionais e de governança das companhias envolvidas, com a consequente melhoria do posicionamento no mercado, conforme explicou a companhia em comunicado na ocasião.

Eletrobras

Mais cedo a Eletrobras informou que não irá discutir a proposta de resgate das ações preferenciais do tipo A (ELET5) em assembleia geral que seria realizada hoje (5). Seu conselho de administração informou que “estudará com seus assessores as alternativas relacionadas ao tema” no futuro.

Acontece que esta decisão se deu após a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) considerar que a premissa usada pela empresa para resgatar os papéis era irregular. Com isso, a Eletrobras segue distante de participar do Novo Mercado da B3.

O Novo Mercado é um segmento da bolsa que exige mais das empresas em termos de governança e direitos dos acionistas. Um dos pré-requisitos, por exemplo, é que o capital da companhia seja composto exclusivamente por ações ordinárias.

Banco UBS

O Banco UBS está menos otimista em relação à Eletrobras. Para a instituição, conforme relatório divulgado, uma maior interferência do novo governo e fatores setoriais podem levar a uma avaliação negativa de até R$ 46,50 por ação da empresa.

O banco de investimentos tem atualmente recomendação de compra e preço-alvo de R$ 70 por ação da Eletrobras, o que representa valorização de 70% sobre a cotação.

O analista Giuliano Ajeje, que assina o relatório, diz que o cálculo considera o risco de maior interferência política do novo governo, que o banco calcula usando o custo de capital, além do preço de energia de médio prazo a R$ 40 por megawatt-hora (MWh), menor que o previsto pelo banco, e da tarifa de Angra 3 pela metade do necessário para equilibrar o fluxo de caixa.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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