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Eletrobras (ELET6) nega ocultação de contingências judiciais
Companhia foi privatizada em junho do ano passado.
A Eletrobras (ELET6) respondeu notícia veiculada pela imprensa por meio de documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Isso porque o Valor Econômico elencou, em reportagem, que o escritório Buffara Bueno Advogados processou a Eletrobras alegando não ter sido pago para revisar e reclassificar mais de 7 mil processos judiciais.
Também disse que na ação movida em primeira instância, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o Buffara Bueno Advogados afirmou que a empresa deixou de pagar ao escritório porque estaria ocultando contingências judiciais que somariam cerca de R$ 60 bilhões.
Desta forma, a Eletrobras se posicionou destacando que a “reportagem repercute afirmativas equivocadas, baseada em supostas informações prestadas por um ex-contratado da companhia, que não teve deferido pleitos, que, na visão da Companhia, não eram fundamentados e não observavam as regras contratuais das empresas estatais” e que a “matéria encontra-se judicializada, em processo que tramita em segredo de justiça”.
Eletrobras (ELET6): UBS BB
O banco de investimentos UBS BB divulgou relatório destacando que as ações da Eletrobras devem continuar sendo pressionadas no curto prazo pelos rumores envolvendo uma possível reestatização da companhia, algo que não deve se tornar algo concreto.
O analista Giuliano Ajeje escreve que o processo de privatização da Eletrobras foi bem amarrado, com amplo apoio do Congresso Nacional e supervisão do Tribunal de Contas da União (TCU), o que garante sua legitimidade.
AGU
A pedido do presidente Lula, a AGU, Advocacia-Geral da União, iniciou o estudo do que pode ser feito juridicamente para questionar pontos da privatização da Eletrobras. A informação é da Agência Brasil.
Lula disse em entrevista a jornalistas que a AGU entraria na Justiça para rever as cláusulas que tratam da participação acionária e da compra de ações da empresa pelo governo.
O coordenador do Coletivo Nacional dos Eletricitários, Nailor Gato, avalia a posição do governo como positiva. A expectativa, segundo ele, é que a Eletrobras seja estatizada novamente.
Cálculo da Associação dos Empregados da Eletrobras aponta que se o governo quiser ter o controle da empresa outra vez terá de pagar mais de R$ 160 bilhões, bem acima do R$ 33 bilhões obtidos pelo governo Bolsonaro com a venda do controle da ex-estatal em junho do ano passado.
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