Empresas
Eletrobras lança programa de demissão consensual incentivada
Transição de carreira.
A Eletrobras (ELET3; ELET6) anunciou um novo Programa de Demissão Consensual Incentivada, direcionado a empregados que desejam deixar a empresa e preparar sua transição de carreira. O programa está aberto a profissionais contratados antes de junho de 2022, exceto aqueles que já aderiram aos Programas de Demissão Voluntária lançados em 2022 e 2023.
No momento, a iniciativa é restrita aos funcionários representados pelas bases sindicais que já aprovaram o novo Acordo Coletivo de Trabalho, segundo comunicado da Eletrobras ao mercado. Em março, durante uma teleconferência de resultados, o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, havia afirmado que não estavam previstos novos Programas de Demissão Voluntária (PDV).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu ontemcom o presidente da Eletrobras, Ivan de Souza Monteiro. A reunião, que durou uma hora, aconteceu pela manhã e foi incluída na agenda oficial do ministro apenas à tarde. Também participaram do encontro Rodrigo Limp, vice-presidente da Eletrobras, e Marcos Barbosa Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.
O governo está em negociação com a Eletrobras para aumentar o número de cadeiras que possui no conselho de administração da companhia, que foi privatizada em 2021. O acordo em discussão pode incluir a transferência das ações da Eletrobras na Eletronuclear para o governo e a antecipação de R$ 18 bilhões, valor que a empresa deveria pagar ao longo de 25 anos.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoia esses termos, mas o Ministério da Fazenda, em uma primeira avaliação, demonstrou resistência à transferência das ações da Eletronuclear, responsável pela finalização da usina de Angra 3 e pela operação das usinas Angra 1 e 2.
Eletrobras (ELET3; ELET6)
A Eletrobras é a maior empresa de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil e da América Latina. Fundada em 1962, a companhia é responsável por cerca de 30% da geração de energia elétrica e mais de 40% das linhas de transmissão no país.
Privatizada em 2021, a Eletrobras opera por meio de subsidiárias que incluem a Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares de Angra 1, Angra 2 e Angra 3, além de outras empresas atuantes no setor hidrelétrico, eólico e solar.
A companhia desempenha um papel crucial na infraestrutura energética do Brasil, sendo um ator central na política energética e nas iniciativas de expansão e modernização do setor elétrico nacional.
(Com Agências).
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